Presa pela GCM, foragida de presídio foi até testemunha com nome falso
A Guarda Civil Municipal prendeu, no último dia 25, uma mulher foragida do regime semi-aberto do Presídio Feminino de Campo Grande. O curioso é que a acusada circulava pela região da Rodoviária Velha, no Centro, com documentos falsos, que usara anteriormente inclusive para ser testemunha da Polícia Civil em ao menos dois casos.
Segundo o registro da ocorrência feito na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central na madrugada desta sexta-feira (30), Cláudia Rabe Matos, 40 anos, usou o nome falso de Karina Elizabeth Matos Ferreira para testemunhar em boletins de ocorrência de tráfico de drogas e receptação, ambos nesta semana, no domingo (25) e terça-feira (27), respectivamente.
Cláudia é condenada por uma série de furtos cometidos em Dourados (a 233 km de Campo Grande) em 2013, cumpriu seis meses de regime fechado na cidade interiorana e depois foi autorizada a se mudar para a Capital com a conversão da pena para o semi-aberto. Entretanto, estava sem aparecer no Presídio Irma Zorzi por quatro meses.
A acusada foi presa em flagrante por falsidade ideológica. Sem portar seus documentos originais, foram precisos a realização de exames no IMOL (Instituto Médico e Ortondológico Legal) para atestar sua identidade.
A Polícia Civil vai investigar o caso para descobrir se Cláudia utilizou o nome falso para atuar em outras atividades ilegais. O documento falso foi apreendido.
