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Capital

Preso 3º envolvido em execução de jovem achado com mãos e pés amarrados

Lucas Emiliano, de 21 anos, foi encontrado em sua residência na Vila São Jorge da Lagoa

Adriano Fernandes | 26/10/2020 23:08
Lucas Emiliano, de 21 anos. (Foto: Reprodução/Facebook)
Lucas Emiliano, de 21 anos. (Foto: Reprodução/Facebook)

A DEH (Delegacia de Homicídios) prendeu nesta segunda-feira (26) na Vila São Jorge da Lagoa, Lucas Emiliano, de 21 anos, também conhecido como "Parazinho Emiliano", que é um dos suspeitos de envolvimento na execução de Vinicius de Souza e Silva, de 21 anos, em "tribunal do crime" da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Vinícius foi encontrado com as mãos e pés amarrados e diversas perfurações pelo corpo, na manhã do dia 10 de julho, em uma mata no Loteamento Rancho Alegre, em Campo Grande. Dois dias após o crime, Willian da Silva Rampagni de Moraes, de 18 anos e Josiel Carneiro de Souza, de 28 anos, foram presos por suspeita de participação da sessão de tortura. A investigação apontou o envolvimento de Lucas Emiliano e, desde então ele era alvo de um mandado de prisão temporária pelo crime.

"Parazinho" foram encontrado pelos investigadores em sua residência onde também foi apreendido 1,3 quilo de maconha, que estava parcialmente preparada para a venda, junto a petrechos utilizados na preparação de porções da droga. Diante da situação o suspeito também foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. Ele deve passar por audiência de custódia nesta terça-feira (27).

Maconha apreendida na casa do suspeito. (Foto: DEH)
Maconha apreendida na casa do suspeito. (Foto: DEH)

Tribunal do crime - Vinícius estava desaparecido desde o dia 5 de julho. Segundo boletim de ocorrência registrado pela família, Vinícius estava morando há menos de um mês em Campo Grande. Ele veio de Várzea Grande (MT) para a Capital porque estava jurado de morte na cidade próxima a Cuiabá.

No entanto o jovem não conseguiu escapar. Seu corpo foi encontrado cinco dias depois, próximo a uma trilha, a aproximadamente 50 metros do cercado de uma área de mata da região. Ele estava amarrado e apresentava seis perfurações de tamanhos diferentes no peito, conforme perícia preliminar. O rapaz foi reconhecido pela família graças a uma tatuagem no braço.

Na noite do dia 12 de julho, ou seja, dois dias após o corpo ser encontrado, policiais do Choque receberam informações de que os autores do crime estavam escondidos em uma casa no Conjunto Residencial Estrela do Sul. No endereço foram encontraram Willian e Josiel. Os policiais descobriram que os dois estavam no local desde que as investigações do desaparecimento de Vinicius começaram. Willian, conhecido como Lacoste, confessou o crime.

Para a polícia, detalhou que um presidiário ordenou que ele levasse Vinicius até uma casa da Rua Diogo Alvares, no Jardim Tijuca. Para isso, ele contou com ajuda de Josiel. Os dois mantiveram o rapaz em cativeiro até um terceiro integrante da facção aparecer. Ele foi identificado apenas como “Terror da Capital”. Foi ele, segundo relato dos dois presos, que matou Vinicius com várias facadas. Os outros suspeitos participaram do crime e ajudaram a retirar o corpo da casa após o assassinato.

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