ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, SÁBADO  04    CAMPO GRANDE 30º

Capital

Procon autua restaurante japonês por cobranças abusivas aos clientes

Órgão de fiscalização disse que há irregularidades na cobrança do rodízio e taxa de serviço

Leonardo Rocha | 24/05/2019 12:28
Fiscalização foi feita em restaurante japonês (Foto: Procon/MS)
Fiscalização foi feita em restaurante japonês (Foto: Procon/MS)

Após denúncias de consumidores, o Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) realizou vistoria no restaurante japonês na Capital, onde encontrou irregularidades na cobrança aos consumidores, em relação ao rodízio de sushi e taxa de serviço.

O restaurante foi autuado pelo órgão de fiscalização, porque estava fazendo “cobrança excessiva” aos consumidores. Entre os exemplos citados, está os preços na modalidade “rodízio”, que segundo o Procon, sempre é feito uma acréscimo no valor informado, quando os clientes querem fazer uma repetição.

Também não é divulgada a informação que a “taxa de serviço” é opcional, não estando no cardápio e nem repassado pelo garçom, quando este tem o contato com os clientes, que na hora de pagar a conta, precisam arcar com mais esta despesa.

Outra prática questionada foi a cobrança de um acréscimo de R$ 10,00 quando o consumidor resolve pagar a conta com cartões. O Procon disse que esta prática é considerada “abusiva”, apesar dos clientes do restaurante serem avisados do valor adicional.

Defesa – A direção do restaurante explicou ao Campo Grande News que sua máquina do cartão tem conexão direta com a Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda) e que ao retirar os pedidos por meio de aplicativo, este vai direto para conta. “Quando o cliente pede repetição de um prato no rodízio, a informação é emitida na nota, mas se cobra apenas um centavo, porque o sistema não aceita o produto com valor zero”.

A empresa alega na hora do pagamento, os clientes podem solicitar a retirada deste "um centavo" da conta. “Vamos pedir providência para que haja mudança no sistema”. Sobre o acréscimo de R$ 10,00 no pagamento em cartão, a direção diz que faz uma promoção para quem pagar em dinheiro. “Pois assim não se paga a taxa (cartão), não é algo irregular”.

Nos siga no Google Notícias