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Capital

Projeto polêmico foi idealizado por advogada e não é sobre "ideologia de gênero"

Quando um professor falar de física, química, história, artes, traga a informação que destaque as mulheres

Marcos Tenório | 29/11/2022 22:14
Projeto polêmico foi idealizado por advogada e não é sobre "ideologia de gênero"
Após notícia falsa, manifestantes foram até a Câmara Municipal de Campo Grande protestar nesta segunda. (Foto: Kísie Ainoã)

O projeto de lei sobre a adoção da 'Histórias das Mulheres' como conteúdo transversal nas disciplinas da escolas foi idealizado pela advogada Andréa Flores. "Não tem a ver com ideologia de gênero", afirma.

Segundo Andréa, em junho de 2022, ela levou o projeto ao Presidente da Câmara Municipal, vereador Carlão, visando a adoção do assunto “História das Mulheres”, como conteúdo transversal, nas disciplinas das escolas públicas e privadas da nossa Capital.

A justificativa da proposta toma por base tratados internacionais, firmados pelo Brasil, a agenda 2030 da ONU, nossa Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O Brasil se comprometeu a adotar políticas públicas, como essa, para garantir a igualdade de gênero, o que não tem a ver com ideologia de gênero, como disseminado na última segunda-feira (28)

O projeto propõe que quando um professor for falar de física, química, história, redação, artes, enfim, de cada disciplina, traga a informação de quais mulheres se destacaram em tais áreas. Assim, nossas meninas terão inspiração para se empoderarem e sonharem em ser grandes mulheres.

Andréa afirma que somente com igualdade entre homens e mulheres teremos o fim da violência doméstica, do assédio sexual, do feminicídio e de tantos outros crimes em que as mulheres são as principais vítimas.

Ela lembrou que, no dia 24 de novembro de 2022, o projeto foi aprovado na Câmara municipal, em primeira discussão. Contudo, após não ter sido corretamente interpretado, ou sequer lido, foi criticado como projeto que adotava ideologia de gênero, fomentava a liberação do aborto e das drogas.

Nesta terça-feira (29), um grupo de pessoas se insurgiu contra o projeto, em manifestação, durante a sessão da Câmara.

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