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Capital

“Que me matassem ali”, diz vítima que reagiu a roubo em frente a posto

Mulher de 43 anos foi abordada por dois homens, um deles armado, em frente ao CRS do Bairro Coophavilla 2

Anahi Zurutuza | 10/08/2020 15:21
Vítima correu para portão de unidade de saúde e foi abordada ali (Foto: Reprodução)
Vítima correu para portão de unidade de saúde e foi abordada ali (Foto: Reprodução)

Vítima de uma tentativa de assalto em frente ao CRS (Centro Regional de Saúde) Doutor Waldeck Fletner de Castro Maia), no Bairro Coophavilla 2, uma mulher de 43 anos conta que reagiu porque temia ser sequestrada e morta pelos bandidos.

Vídeo de câmera de segurança que gravou a ação mostra o momento que a dupla atravessa a rua em direção à mulher e ela corre.

“Naquela hora eu vi eles vindo na minha direção e vi a arma. Por isso, eu corri e gritei, mas eles foram me arrastando em direção ao meu carro”, conta.

A vítima relata que ninguém a ajudou, mas acredita que  os bandidos tenha fugido porque muita gente foi para a frente do posto observar a cena. “A enfermeira até me falou que saiu para me ajudar, mas viu a arma e voltou para chamar o guarda”.

Ela resistiu porque temia ser morta caso os bandidos conseguissem levá-la junto com o carro. “Se fosse para me matar, que me matassem ali”.

Tudo aconteceu na noite de sexta-feira (8). A mulher conta que ia visitar uma amiga internada no posto de saúde.

Conforme boletim de ocorrência, um dos homens encostou o revólver no abdômen dela e disse: “Me dá a chave do carro, fica quieta ou vou te matar”.

Desesperada, a mulher começou a gritar pedindo por socorro, mas foi agredida e derrubada no chão pelo ladrão que portava a arma. No momento em que os bandidos tentavam colocá-la dentro do carro, estacionado em frente ao posto de saúde, o guarda municipal da unidade de saúde foi em direção aos criminosos.

Eles, então, saíram correndo sentido Rua do Cabo, sem levar nada. Por causa das agressões, a vítima sofreu ferimentos no braço e ficou com dores no abdômen e nas costas. O caso foi registrado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), unidade que deve ser procurada caso alguém reconheça algum dos bandidos.

Veja o vídeo:



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