ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Queda do diesel não impede aumento da tarifa de ônibus, diz consórcio

Ricardo Campos Jr. | 12/08/2015 17:29
Redução do combustível deve evitar aumento exorbitante, diz Consórcio (Foto: Alcides Neto / arquivo)
Redução do combustível deve evitar aumento exorbitante, diz Consórcio (Foto: Alcides Neto / arquivo)

O Consórcio Guaicurus acredita ser inevitável o aumento da tarifa de ônibus no fim do ano, mesmo com a redução no ICMS do diesel. João Rezende Filho, diretor do grupo, afirma ser igualmente improvável que o valor se mantenha nos R$ 3 atualmente cobrados da população e explica que o barateamento do combustível deve apenas evitar que o aumento seja exorbitante.

“Temos que ser realistas. Vai aumentar, mas vai aumentar menos”, disse o empresário nesta quarta-feira (12) ao lançar o sistema de reconhecimento facial para usuários de gratuidades.

Segundo ele, quando o preço da passagem foi definido em novembro de 2014, o combustível custava R$ 2,40. Mesmo com a redução proporcionada pelo governo, o valor do insumo está mais caro que na época, sendo vendido a quase R$ 3.

Além disso, conforme Rezende, da mesma forma que os aumentos sucessivos do produto não aumentaram de imediato o preço da passagem, não há que se discutir em reajuste após o barateamento. “O Governo cumpriu a promessa, isso é positivo, mas isso não tem poder para reduzir o valor da tarifa”, diz o empresário.

Rezende diz que o montante pago aos funcionários corresponde a quase metade da planilha usada no cálculo tarifário e lembra que a categoria teve reajuste em junho.

Controvérsia – Os vereadores Chiquinho Telles (PSD) e Eduardo Romero (PT do B) discordam das justificativas apresentadas pelo consórcio e acreditam ser possível reduzir imediatamente o preço da passagem.

Diante da negativa da empresa e da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) em rediscutir o valor cobrado dos usuários, os parlamentares formalizaram denúncia no MPE (Ministério Público Estadual), que abriu procedimento para apurar os motivos da manutenção dos preços.

Nos siga no Google Notícias