Ré é condenada a 16 anos por incendiar casa e matar mulher trans
Crime aconteceu em 19 de janeiro deste ano, após a dupla se desentender com Pâmela Mirella em uma boate

O Tribunal do Júri de Campo Grande condenou Yara Gabriela a 16 anos de reclusão por matar Pâmela Mirella Ferreira queimada em janeiro deste ano, na Capital. A ré Bárbara Roosen Gonzalez da Silva, que também era acusada do crime, foi absolvida. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (26).
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Uma mulher foi condenada a 16 anos de prisão pelo assassinato de Pâmela Mirella Ferreira, uma mulher trans, em Campo Grande. Yara Gabriela foi sentenciada pelo Tribunal do Júri, enquanto Barbára Roosen Gonzalez da Silva, também acusada, foi absolvida. O crime ocorreu em janeiro, após uma briga em casa noturna. Yara, expulsa do local, comprou gasolina e ateou fogo na residência da vítima na Vila Carvalho. Pâmela sofreu queimaduras em 90% do corpo e faleceu no hospital. Além da pena de reclusão, a condenada deverá pagar multa de R$ 10 mil aos familiares.
O crime aconteceu na madrugada de 19 de janeiro, após um desentendimento em uma casa noturna no bairro Amambai. Expulsas da boate após a briga, Yara e Bárbara deixaram o local e, ao amanhecer, solicitaram um carro de aplicativo, compraram gasolina e seguiram até a casa da vítima, na Vila Carvalho.
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Ao chegarem à casa de Pâmella, Yara jogou combustível em frente ao imóvel e chamou a vítima. No momento em que Pâmella saiu, a acusada ateou fogo, provocando o incêndio que atingiu a mulher. Bárbara, segundo a acusação, apenas observava.
Após incendiarem o local, as duas fugiram. Um vizinho percebeu as chamas, arrombou a porta e, com a ajuda de moradores, tentou controlar o fogo. Enquanto aguardavam atendimento médico, Yara e Bárbara retornaram ao endereço com uma faca, afirmando que matariam a vítima.
Pâmela foi socorrida e levada para a Santa Casa de Campo Grande com 90% do corpo queimado. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
Na época, o proprietário do imóvel disse ao Campo Grande News que ficou surpreso com o crime. “A guria não merecia isso, era uma pessoa muito boa, tranquila”, afirmou. Segundo ele, a inquilina morava havia algum tempo no local e nunca apresentou problemas.
Yara Gabriela foi condenada a 16 anos de prisão em regime fechado e ao pagamento de multa de R$ 10 mil aos familiares da vítima.
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