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Capital

Região da Lúdio Coelho alaga de novo em problema que persiste há mais de 20 anos

Chuva intensa na região começou às 6h da manhã

Idaicy Solano e Mariely Barros | 04/01/2023 12:25

Chuva intensa na Capital na manhã desta quarta-feira (4) causou transtornos para os moradores do Bairro Oliveira III, na região da Avenida Lúdio Martins Coelho. Imagens da câmera de segurança de comércio local registraram a água acumulada na via.

Empresário e dono de um lava a jato na Avenida Lúdio Martins Coelho, Cássio Aparecido Ribeiro, de 34 anos, relata que chove forte na região desde às 6h. O empresário chegou para trabalhar às 7h, e o local já estava alagado. “Sempre que chove fica nessa situação. No outro dia passa a máquina e isso aqui vira uma poeira”.

O empresário presencia a mesma cena há cerca de oito anos, e aponta que, apesar de a avenida ser asfaltada, as ruas laterais são de terra, então os bueiros entopem de pedras e barro. Ele afirma que geralmente levam até dois dias para a prefeitura ir limpar a avenida.

Os carros passam com dificuldade na pista, além dos motociclistas que utilizam a ciclovia para poder transitar. “Quando chove tem bastante motorista que pede ajuda porque a chuva arrancou o para-choque do carro ou o pneu furou”.

Terra e pedras tomaram conta de avenida (Foto: Marcos Maluf)
Terra e pedras tomaram conta de avenida (Foto: Marcos Maluf)

O autônomo Leôncio Magalhães, 67 anos, mora no cruzamento da Ruas das Camélias e Maria Carlota Jordana, e conta que o problema existe desde 1969, quando começou a morar no bairro. Quando a reportagem chegou ele estava lavando a varanda, pois a água do esgoto havia entrado na casa dele.

“O pessoal da prefeitura vem uma patrola para tirar a terra que vem parar na avenida, [mas] no outro dia vem a chuva e fica do mesmo jeito. A gente sofre aqui. É triste porque a gente paga o IPTU que cada vez sobe mais, deveríamos ter o retorno”, se queixa o morador. "Há 16 anos tem a promessa da prefeitura terminar o asfalto", finaliza.

A rua em que Leôncio mora é metade asfaltada e na entrada da casa tem um barranco, que demarca onde acaba o asfalto e começa a rua de terra. Quando chove a terra desce e por conta própria o autônomo tenta espalhar o barro para nivelar a via e facilitar a passagem dos carros. “É complicado para os motoqueiros e quem passa acaba caindo, os carros acabam quebrando”.

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