Rescaldo da Black Friday e pós-13º lotam lojas no Centro da Capital neste sábado
Consumidores aproveitaram ofertas para antecipar as compras de fim de ano
O sábado (29) em Campo Grande foi de intensa movimentação no centro da cidade, onde o rescaldo da Black Friday se misturou com o entusiasmo pós-13º salário. Muitos aproveitaram a chegada do décimo para adiantar as compras de fim de ano, buscando ofertas e fazendo pequenas concessões para dar aquele toque especial às celebrações familiares. No coração dessa movimentação, a 14 de Julho e as lojas ao redor foram palco de histórias de consumo, realização pessoal e até de sonhos concretizados.
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O comércio de Campo Grande registrou intensa movimentação no sábado (29), impulsionado pelo rescaldo da Black Friday e pelo pagamento do 13º salário. Consumidores aproveitaram as promoções para adiantar compras de fim de ano e realizar sonhos, como foi o caso de um cliente que adquiriu uma aliança de ouro 18k com brilhante para presentear a esposa após 10 anos de casamento. Comerciantes relataram que, apesar do movimento significativo, as vendas ficaram abaixo do esperado, com aumento de 30% a 40%, quando a expectativa era de 70% a 80%. A principal via comercial, a 14 de Julho, concentrou a maior parte dos consumidores, que buscavam desde itens básicos até produtos eletrônicos e joias.
Ana Evellyn, 23 anos, auxiliar de limpeza, estava na 14 de Julho, dentro de uma loja de chinelos. Ela, que estava acompanhada pela filha de 3 anos, viu uma oportunidade de economizar ao passar por ali. "Fora da Black Friday, eu pagaria 57 reais nos chinelos da minha filha. Agora estão por 20 reais, então aproveitei para comprar para ela, para mim e para o meu marido", explica Ana, que também já está se preparando para as compras de fim de ano. "O presente de fim de ano vai ser algo necessário, bonito e barato", afirma, com um sorriso no rosto.
A loja, que vende Havaianas a partir de R$12,99, se tornou o destino ideal para Ana, que estava no centro para ver uma amiga. Mas, ao ver a promoção, não hesitou em entrar e garantir os itens. O dinheiro do décimo já está sendo aproveitado para compras que trarão praticidade e felicidade para sua família.
Na mesma rua, Rosana Ojeda, 50 anos, servidora pública e mãe, estava com a filha Bianca, de 16 anos, visitando uma loja de maquiagens. As duas estavam passando de carro quando viram a movimentação e decidiram parar. "Aproveitei que o décimo caiu e já estava me preparando para isso. A gente merece, né? Se existe maquiagem, é para a gente usar e realçar nossos traços", disse Rosana, com um entusiasmo contagiante.
Bianca, estudante, também está em sintonia com sua mãe quando o assunto é maquiagem. "Para mim, maquiagem é uma forma de expressar meu estilo", conta ela, que se sente incentivada pela mãe a usar os cosméticos de forma criativa e pessoal.
Já na Casas Bahia da 14 de Julho, Luiza Karolyne, estudante de direito de 19 anos, encontrou o notebook de que precisava há algum tempo. "Eu estava procurando um com preço bom para estudar e acabei encontrando esse por R$3.799", conta Luiza, que não recebeu o décimo, mas usou a rescisão de um emprego anterior para investir em um equipamento essencial para seus estudos. "Eu estou bem realizada com essa conquista", diz, aliviada por poder parcelar a compra e equilibrar o orçamento.
Realizando sonho – No ramo de joias, Daniela Camargo, 41 anos, gerente de uma loja no centro, compartilhou uma história que a emocionou. "Hoje de manhã, um homem entrou na loja procurando uma aliança 18k com brilhante para a esposa, que é casada há 10 anos. Ele estava esperando o décimo cair para realizar o sonho da parceira", conta Daniela.
A aliança desejada tinha um valor simbólico: a mãe da esposa dele também tinha uma joia parecida. "São histórias que nos marcam. Eu me emociono muito com isso", disse Daniela, que acredita que esses momentos de compra vão além do material.
Ela também comentou sobre a Black Friday deste ano. "O movimento foi abaixo do esperado. Esperávamos um aumento de 70% a 80% nas vendas, mas o aumento foi de 30% a 40%. O cenário político e econômico impacta diretamente nas compras", explicou Daniela. Ela também observou que muitas de suas funcionárias usaram seus próprios décimos para comprar produtos no centro. "O décimo fica por aqui mesmo", completou.
Rita Carmona de Arruda, 46 anos, vendedora e funcionária da loja de joias onde Daniela trabalha, foi uma dessas pessoas que aproveitou o décimo. "Meu décimo foi melhor do que o esperado. Caiu mais do que eu estava me preparando", disse Rita, com um brilho nos olhos. Ela comprou nas Casas Bahia, loja que fica em frente ao seu local de trabalho. "Comprei algumas coisas e paguei contas também", revelou.
Entre um atendimento e outro, Rita mostrou-se grata pela oportunidade de colocar em ordem suas finanças e ainda aproveitar o 13º para dar um alívio nas contas da casa.
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