ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, TERÇA  07    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Secretaria afasta por 30 dias professor preso em operação contra pedofilia

A suspensão assinada pela titular da pasta, Maria Cecília Amendola da Motta, foi divulgada no Diário Oficial do Estado

Viviane Oliveira | 17/09/2020 09:39
Professor foi preso por equipes da Depca na manhã do dia 12 do mês passado. (Foto: arquivo /Henrique Kawaminami)
Professor foi preso por equipes da Depca na manhã do dia 12 do mês passado. (Foto: arquivo /Henrique Kawaminami)

A SED (Secretaria de Estado de Educação) afastou por 30 dias o professor de Educação Física de 36 anos preso na operação Deep Caught realizada no mês passado contra pornografia infantil. Em depoimento, ele confessou os crimes e afirmou que há 8 anos faz tratamento psicológico para se livrar da pedofilia.

A suspensão assinada pela titular da pasta, Maria Cecília Amendola da Motta, foi divulgada nesta quinta-feira (17) no Diário Oficial do Estado. “Suspender, preventivamente, o servidor ocupante do cargo efetivo de professor, durante o período de 30 dias”.

O investigado dava aulas em duas escolas da Capital, estadual e municipal. O professor também fazia parte de uma banda que se apresenta dentro e fora de Mato Grosso do Sul. Na época, a secretaria informou, por meio de nota, que um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) seria aberto para investigar o servidor, que seria afastado até a conclusão da ação.

O professor de educação física foi preso após meses de investigação. Por volta das 6 horas do dia 12 de agosto, policiais da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) chegaram à casa dele para cumprir mandado de busca e apreensão e o encontraram fazendo download de um vídeo onde crianças apareciam dançando nuas.

No local, policiais ainda apreenderam dois notebooks e um celular. O professor confessou que somente no período de pandemia baixou cerca de 30 vídeos de pornografia infantil, que assistia durante a noite e depois apagava. Ciente do crime que cometia, disse à polícia que tinha intenção de “parar de mexer com isso” e fazia uso de medicamento controlado e acompanhamento psicológico. O professor teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, mas no dia  5 deste mês foi liberado e responde ao processo em liberdade.

Nos siga no Google Notícias