ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 23º

Capital

Sem passeata, ato contra a corrupção começa às 14h na praça do Rádio

Flávia Lima | 16/08/2015 11:26
Estrutura já está montada na praça do Rádio para receber manifestantes. (Foto:Fernando Antunes)
Estrutura já está montada na praça do Rádio para receber manifestantes. (Foto:Fernando Antunes)

Já está pronta a estrutura na Concha Acústica da praça do Rádio Clube, que a partir das 14 horas será o centro do movimento que pede o fim da corrupção e a saída da presidente Dilma Roussef  (PT) do poder. A manifestação, que ocorre em todas as capitais, tem uma proposta diferente dos demais protestos realizados no primeiro semestre, onde aconteceram passeatas em várias cidades do país.

Segundo uma das organizadoras do evento em Campo Grande, Fabrícia Salles, a proposta é reunir um público “comprometido com a resolução dos problemas”, conforme ressaltou a organizadora. Apesar de o espaço abrigar 20 mil pessoas, Fabrícia diz que o mais importante é que participem pessoas interessadas em ver os vídeos que os grupos organizadores irão apresentar que, segundo eles, retrata o cenário de corrupção nacional e pretende “estimular a reflexão e a mudança de comportamento”.

Para apresentar os vídeos, foram montados dois telões na praça, que também será palco de debates, discussões e de espaços interativos. Os grupos organizadores, Avança Brasil, Maçons BR e Movimento Popular Pátria Livre também irão coletar assinaturas que serão encaminhada ao MPE (Ministério Público Estadual).

“Buscamos o fortalecimento das instituições, por isso é importante que compareçam quem realmente quer uma consciência política”, destaca Fabrícia.

A organizadora ressaltou que a pauta da manifestação em Campo Grande será focada no movimento nacional e não vai abranger questões relacionadas às denúncias de corrupção regional. “Acreditamos que a lavagem da escada tem que começar de cima para baixo. No entanto, nada impede que no futuro façamos algo localizado, mas hoje essas questões não terão espaço”, diz.

Fabrícia enfatiza que o movimento é apartidário e por isso a organização ficará atenta para não haver excessos que desvirtuem a manifestação do foco.

Nos siga no Google Notícias