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Capital

Servidor da Agesul é o primeiro a conseguir ordem para deixar prisão

Ao todo, 15 foram presos; três mulheres tiveram ordem para cumprir temporária em regime domiciliar

Paulo Yafusso | 13/05/2016 16:35
Advogado Newley Amarilla conseguiu agora a tarde revogar a prisão do servidor da Agesul Hélio Yudi (Foto: Fernando Antunes)
Advogado Newley Amarilla conseguiu agora a tarde revogar a prisão do servidor da Agesul Hélio Yudi (Foto: Fernando Antunes)

O servidor da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) Hélio Yudi Komiyama, preso desde terça-feira (10), é o primeiro dos homens a conseguir a revogação da prisão temporária decretada pela Justiça Federal na Operação Fazendas de Lama. O advogado dele, Newley Amarilla, está no Fóum para pegar o álvara de soltura e levar à Denar (Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos), onde seu cliente está recolhido.

Hélio Yudi é fiscal da Agesul e, conforme as investigações da PF (Polícia Federal) teria envolvimento na aprovação de medições irregulares, com as quais eram liberados os pagamentos à empreiteiras investigadas na Operação Lama Asfáltica, realizada no dia 9 de julho do ano passado. Segundo relatórios da PF, as medições atestavam servições que não haviam sido executados ou que foram feitos com a qualidade inferior ao que consta nos contratos.

Para a Fazendas de Lama foram expedidos mandados de prisão de 15 pessoas: João Alberto Krampe Amorim dos Santos, dono da Proteco, Elza Cristina Araújo dos Santos, sócia de Amorim, as filhas dele, Renata Amorim Agnoletto, Ana Paula Amorim Dolzan e Ana Lúcia Amorim; Edson Giroto, ex-secretário estadual de Obras, a mulher dele, Rachel Rosa de Jesus Portela Giroto; Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, servidor da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), a filha dele, Mariane Mariano de Oliveira, Ana Cristina Pereira da Silva; André Luiz Cance, ex-secretário estadual Adjunto de Fazenda; Flávio Henrique Garcia Scrocchio, empresário preso em Tanabi (SP), Evaldo Furrer Matos, de Rio Negro; Maria Vilma Casanova, ex-presidente da Agesul e Hélio Yudi Komiyama, servidor da Agesul.

Das oito mulheres presas, conseguiram cumprir a temporária em regime domiciliar a Rachel Giroto, Elza Cristina Araújo dos Santos e Mariane Mariano de Oliveira. No caso de Rachel, o advogado Valeriano Fontoura apresentou como argumento para conseguir o benefício o fato de que, por ser advogada, ela tem prerrogativas e não há cela adequada para onde poderia se recolhida. Rachel chegou a ser levada para o PME (Presídio Militar Estadual) no final da tarde do dia da operação, e a meia noite e quinze minutos do dia 11 foi para o regime domiciliar.

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