Servidoras “não tinham o que comer”, diz defesa sobre furto de mercado
Servidoras encheram carrinho com R$ 1,9 mil em compras e pagaram só R$ 53

As duas servidoras públicas, de 52 e 53 anos de idade, presas depois de encherem carrinho com R$ 1,9 mil em compras e pagarem apenas R$ 53, conseguiram liberdade provisória depois de passarem por audiência de custódia, na segunda-feira (28). Segundo a defesa de uma das autoras, elas alegaram que não tinham o que comer em casa.
RESUMO
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Duas servidoras públicas foram presas em Campo Grande após tentarem furtar R$ 1,9 mil em compras de um supermercado atacadista. Elas pagaram apenas R$ 53, passando somente 30% dos produtos pelo caixa. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) prendeu as mulheres, de 52 e 53 anos, que foram levadas à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol. O caso foi registrado como furto qualificado mediante concurso de pessoas. Após audiência de custódia, as servidoras conseguiram liberdade provisória. A defesa alegou que elas passavam por dificuldades financeiras e não tinham o que comer em casa. Uma delas, que trabalha no supermercado, pediu à amiga para passar as compras em seu caixa. O plano era pagar apenas uma pequena parte do valor total dos produtos.
Para a polícia, a mulher contou que é servidora pública, mas faz diárias no supermercado atacadista localizado na Avenida Costa e Silva, na Vila Olinda, em Campo Grande.
Diante de dificuldades financeiras e sem ter o que comer em casa, pediu para uma amiga, também servidora pública, para que fosse ao supermercado e passasse a compra no caixa dela. Foi o que a amiga fez.
No sábado (26), ela foi até o atacadista, encheu o carrinho com R$ 1.932,47 em produtos. Quando chegou ao caixa, a amiga que estava atendendo passou R$ 53,01.
A mulher saiu com o carrinho, mas depois de 10 minutos, a servidora que estava no caixa foi chamada pelos fiscais e percebeu que o golpe havia sido descoberto. As duas acabaram presas pela GCM (Guarda Civil Metropolitana) e levadas à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, onde o caso foi registrado como furto qualificado mediante concurso de pessoas.
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