Sesau alerta para infestação do Aedes Aegypti em três bairros da Capital
Número de focos do mosquito no Jardim Noroeste, Cidade Morena e Moreninhas colocam bairros em situação de risco

Três bairros de Campo Grande estão em situação de risco devido à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya, de acordo com dados do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), divulgados nesta quarta-feira (8). O índice acende um sinal de alerta e indica necessidade de combate ao mosquito, para evitar que os casos da doença voltem, principalmente em época de chuva. Por enquanto, 2017 registra menos de 10% do total de casos de 2016.
Segundo o levantamento divulgado pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o Jardim Noroeste lídera o ranking dos bairros com maior número de focos do mosquito, tendo sido encontrados sinais do Aedes em 7% dos imóveis inspecionados, de acordo com o Índice de Infestação Predial (IIP). Nos bairros, Cidade Morena e Moreninhas, o relatório aponta a presença de focos do mosquito em 4,8% dos imóveis vistoriados.
Por causa dos números apresentados, ações de prevenção ao mosquito serão intensificadas na região dos três bairros com maior índice de casos. De acordo com o coordenador do CCEV, Eliasze Guimarães, as atividades serão realizadas pelos agentes de endemias, em parceria com as unidades básicas de saúde. Apesar disso, para ele, a participação dos moradores é fundamental. "Precisamos contar com a colaboração e o apoio da população, pois 80% dos focos estão dentro das residências”, afirmou.
Casos - Os dados indicam preocupação para que não haja uma epidemia, em um ano que registra, por ora, os mais baixos índices de casos de dengue. Em 2017, até o último boletim divulgado, nesta terça-feira (7), foram notificados 2.021 casos de dengue, enquanto que no ano anterior, 28.469 notificações foram registradas. É uma redução de 92%.
Em relação aos casos de zika, são 118 notificações em 2017, ante 4.594 no ano anterior. Já a chikungunya, foram registrados 265 casos no ano passado, enquanto que até agora, 70 notificações foram apresentadas.