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Capital

Sesau monta ação de emergência após 68 passarem mal na UFMS

Nyelder Rodrigues e Viviane Oliveira | 06/06/2013 19:23
Posto móvel foi montado na entrada do Bloco 6 para atender acampados (Foto: João Garrigó)
Posto móvel foi montado na entrada do Bloco 6 para atender acampados (Foto: João Garrigó)

Manifestantes da marcha em prol das demarcações de terras indígenas, que acamparam nesta quinta-feira (6) no campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), passaram mal e precisaram de atendimento médico.

Segundo o secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, que acompanhou a situação, 68 pessoas das cerca de 700 que estão no local precisaram ser medicadas, e 20 delas levadas para o posto de saúde do bairro Universitário, por volta das 15h.

A suspeita é que elas tenham sido vítimas de intoxicação. Amostras da água e comida consumida pelos acampados foram levadas para análise. A causa, suspeita o secretário, pode ter sido a água de um caminhão pipa, que forneceu o líquido durante a tarde para os manifestantes. Os sintomas são diarreia e vômito.

Um posto móvel foi montado em frente ao Bloco 6 da UFMS, para tratar dos que continuam passando mal. Quatro viaturas do Samu e oito banheiro químicos foram disponibilizados, além de quatro clínicos gerais, dois pediatras, um infectologista, equipes da Vigilância Sanitária e assistentes sociais.

Os pacientes têm de imediato a seu dispor, conforme Fonseca, 350 fracos de soro para hidratação e 6.800 mil fracos de água. O secretário também explicou que a situação chegou ao conhecimento da Prefeitura após vários chamados serem feitos ao mesmo tempo para o Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), e a pedido do prefeito Alcides Bernal, foi mobilizada a estrutura.

Os hospitais da Capital também estão de sobreaviso para atender os pacientes caso a situação piore. Algumas pessoas ficaram com receio de serem fotografadas passando mal, e só passaram a procurar o atendimento montado ali após a saída da equipe de reportagem, que atendeu o pedido da assistente social Marcela Rodrigues.

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