Sesau rebate denúncia e diz que bebê não tem toxoplasmose

Após a reclamação da falta de pediatra na USF (Unidade de Saúde da Família) no Jardim Noroeste em Campo Grande feita pela mãe de um bebê de dois meses e a informação da suspeita de toxoplasmose, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) disse que o diagnóstico da criança é outro.

Ao Campo Grande News, a pasta informou que Jhonata Gaell da Silva Schiffelbein vem sendo acompanhado pela equipe de puericultura  a unidade junto com a mãe, Camila Cristina da Silva, de 32 anos, desde o nascimento e que a toxoplasmose já teria sido descartada após exame no mês de junho e que o diagnóstico do pequeno seria de hiperplasia adrenal congênita com necessidade de encaminhamento para endocrinologista.

A doença afeta o crescimento e o desenvolvimento da criança. E mesmo com risco de morte, a maioria das pessoas com o diagnóstico pode levar uma vida normal com o tratamento adequado.

Além disso, a secretaria informou que em momento algum houve recusa de atendimento por parte da unidade que conta com médico da família e generalista que atende todas as faixas etárias e que assim como o bebê, a mãe também teve resultado negativo para a doença.

"Em nenhum momento houve recusa de atendimento. Além disso, os exames da mulher deram negativo para toxoplasmose", disse a nota da secretaria. Sobre os exames do bebê no entanto a pasta disse não ter informações.

A Sesau também ressaltou que o município conta com mais de 72 básicas e de saúde da família na rede, "além das unidades de urgência e emergência, que contam com médicos generalistas e especialistas, como pediatras. Existe ainda um serviço especializado para atendimento infantil, o Centro de Especialidades Infantis, para onde são referenciados casos específicos", finaliza a nota.

O caso - Ontem Camila procurou a reportagem do Campo Grande News, através do Direto das Ruas, para pedir ajuda para uma consulta com pediatra para o pequeno Jhonata. Ela que é mãe de outros três filhos, disse que reportagem que teria sido diagnosticada com toxoplasmose e que o bebê teria suspeita do mesmo problema. a

Segundo ela, na unidade de saúde do bairro teriam dito que não havia pediatra para atender o bebê e que ela deveria procurar uma consulta particular. Ontem mesmo, a Sesau já teria desmentido a situação.