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Capital

Sindicatos rejeitam proposta de 2,79% e decidem até segunda sobre greve

Michel Faustino e Amanda Bogo | 06/04/2016 16:10
Marcos Tabosa, presidente do Sisem (esquerda) e Lucílio Nobre, presidente da ACP (direita) durante reunião na tarde de hoje. (Foto: Marcos Ermínio)
Marcos Tabosa, presidente do Sisem (esquerda) e Lucílio Nobre, presidente da ACP (direita) durante reunião na tarde de hoje. (Foto: Marcos Ermínio)

Representantes de diversas categorias do funcionalismo público municipal reunidos na tarde desta quarta-feira (6) na sede da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) classificaram a proposta apresentada pelo prefeito Alcides Bernal (PP) de conceder reajuste salarial de 2,79% como absurda e tratam como real a possibilidade de paralisação geral que deve ser definida até a próxima segunda-feira (11), caso o prefeito se recuse a debater outros índices com as categorias.

O presidente da ACP, Lucílio Nobre, afirma que os professores estão abertos ao diálogo e espera boa vontade do prefeito, haja vista que a proposta apresentada hoje por ele não contempla a categoria. O sindicalista ressalta que essa indisponibilidade de Bernal foi um dos fatores determinantes para que diversas categorias fossem contrarias ao projeto de reajuste linear de 9,57 rejeitado na noite de ontem (5) pela Câmara Municipal.

“Estávamos aguardando uma contraproposta para pode debater com o prefeito, mas essa que foi apresentada é inviável. Nós estamos sendo prejudicados porquê não existe debate. Enquanto não houver esse entendimento será difícil chegar a um consenso. Falta habilidade política e diálogo com as categorias”, comenta lembrando que a categoria ainda aguarda cumprimento da lei do piso.

Segundo Lucílio, assim como outras categorias, os professores devem se reunir na próxima segunda-feira para definir se aderem a greve geral proposta por alguns sindicatos.

De acordo com o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, a intenção é ter adesão de 70% dos servidores do município. Tabosa fez duras criticas ao prefeito e inclusive sugeriu que ele estaria “torcendo para os servidores entrarem em greve para posar de coitado”.

“Essa situação toda que estamos passando hoje foi armada pelo Bernal. Ele sabia que o projeto não ia passar na Câmara e se recusa a conversas com as categorias. Vamos se mobilizar e fazer ele nos ouvir”, conclamou.

Conforme Tabosa, ato organizado pelo sindicato deve acontecer amanhã a partir das 09h em frente ao Paço Municipal. Às 19h, assembleia na sede do Sisem deve definir se eles engrossam a greve a partir de amanhã ou aguardam as demais categorias.

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