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Capital

Sindicatos vão pressionar Bernal por reajuste salarial de até 22%

Kleber Clajus | 17/02/2014 14:28

Sindicatos que representam servidores da educação e da administração pública irão pressionar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), por reajustes entre 18% e 22,68%. Ainda dentro das propostas estão a redução da carga horária para 30 horas semanais, aumento no benefício de alimentação e insalubridade. O prazo para correções, acima da inflação, termina em 4 de abril, por conta das eleições.

De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Alves Gonçalves, o reajuste dos professores será realizado em duas etapas, tendo 11,83% em maio e 10,85% no mês de outubro. Neste sentido, o salário dos profissionais será equiparado ao piso nacional de 20 horas, que também sofre alteração de 8,32% em 2014, passando de R$ 1.567 para R$ 1.697.

“Vamos encaminhar um ofício, em abril, para relembrar o prefeito dos percentuais de reajuste já previstos na Lei Complementar nº 208, que integraliza o piso em 1º de outubro em Campo Grande”, explica Geraldo.

O alerta será feito porque no ano passado Bernal ameaçou não cumprir a lei. Ele só decidiu acatar o acordo feito na gestão anterior, de Nelson Trad Filho (PMDB), após protesto dos professores. Eles também ameaçaram entrar em greve pelo piso para uma jornada de 20 horas.

Mesmo com reajuste, os professores devem participar de uma paralisação no dia 17 de março, pois não concordam com alteração de 8,32% no piso estabelecida pelo MEC (Ministério da Educação). Para a categoria, o reajuste deveria ser de 19%.

No caso do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), a expectativa é de conquistar reajuste de 18% aos servidores municipais. Além disso, se inclui na pauta a redução do expediente para 30 horas semanais, aprovação do plano de cargos e carreiras e aumento do benefício do cartão alimentação. As reivindicações devem ser fechadas em uma assembleia geral prevista para a segunda quinzena de março.

“Nossa meta é reajuste de 18% e, para isso, vamos utilizar o discurso de Bernal para valorizar o servidor. Ele gosta de desmoralizar as instituições, como o Sisem, então quanto mais aumento der, mais o sindicato ficará feliz”, alfineta o presidente e sindicalista, Marcos Tabosa.

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