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Capital

Suspeito diz que ex-mulher o acusou de estuprar crianças para se vingar

Graziela Rezende | 07/01/2014 11:39
Suspeito de estupro nega o crime. Foto: Marcos Ermínio
Suspeito de estupro nega o crime. Foto: Marcos Ermínio

A Polícia está em fase de conclusão do inquérito policial que investigava o estupro contra duas crianças em Campo Grande, desde o dia 10 de dezembro de 2013. O suspeito foi preso ontem (6) e negou envolvimento no crime, dizendo ainda que a ex-mulher já havia avisado que “prejudicaria ele de alguma forma”, caso ocorresse o fim do relacionamento.

“Ele negou tudo e disse que foi embora para Jardim porque havia terminado o relacionamento de um ano. No entanto, o laudo pericial confirma os abusos e o depoimento das vítimas foram reveladores. A menina de 2 anos, há algum tempo, não queria tomar banho e apontava para partes intímas, dizendo que o papai machucou”, conta a delegada Regina Márcia Rodrigues.

Já o cunhado de seis anos afirmou a Polícia que o suspeito oferecia presentes, sendo que um dia tocou o menino, ressaltando que “não iria doer nada”. Quando questionado o motivo de não ter gritado por socorro, a vítima disse que o autor “tapou a boca dele”. Os abusos foram flagrados por uma criança de nove anos, que é sobrinha da mãe de uma das vítimas e permanecia na casa.

“A menina confessou que foi ordenada a não falar nada e, se questionada sobre ferimentos na vítima, era pra dizer que ela tinha machucada no banho”, explica a delegada. Com as oitivas e outras provas, a delegada indiciou M.I.E., 23 anos por estupro de vulnerável, agravado por se tratar de duas crianças. A pena é de até 15 anos de reclusão.

Prisão – O suspeito estava escondido na casa de parentes, em Jardim, a 233 quilômetros da Capital. Os abusos começaram no final de novembro de 2013 e após a menina se queixar de dores na região das nádegas, a mãe levou a criança ao médico, que viu sinais de violência e a orientou a registrar o B.O. (Boletim de Ocorrência).

Após o procedimento policial, foi realizado laudo pericial, que diagnosticou estupro anal. Diante da constatação, a mãe foi orientada a conversar com as demais crianças da casa, o irmão, de 6 anos, e a prima, de 9 anos.

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