Tarifa Social é esperança de quem vê aposentadoria "acabar" em conta de energia
Ação da Energisa realiza o cadastro para o benefício e renegocia dívidas neste sábado
Aposentada Júlia Barbosa Soares, 65 anos, mora sozinha e ganha um salário mínimo por mês para pagar o aluguel e outras contas. Era para a aposentadoria ser suficiente para mantê-la, mas nos últimos meses a conta de energia tem "roubado" a maior parte do dinheiro, chegando a alcançar os R$ 300.
Acompanhada do neto, Lucas Barbosa, de 26 anos, ela foi até a ação da Energisa no Indubrasil, em Campo Grande, para se cadastrar no programa Tarifa Social de Energia Elétrica.
Na carreta que está na praça do bairro Manoel Secco Tomé, localizado na Avenida Principal, s/n, ao lado da Guarda Municipal, estão sendo realizadas negociação de débitos e cadastro na Tarifa Social, até às 15h. Ainda hoje, haverá atividades culturais, como apresentação de teatro e cinema ao ar livre, e sorteio de cinco geladeiras.
Para reportagem, a dona Júlia disse que as contas costumam chegar na média dos R$ 300, mas na casa do neto, que fica no mesmo terreno que o dela, os débitos alcançam os R$ 500.
Lucas explicou que fica fora de casa o dia todo e não tem aparelhos domésticos "ladrões de energia", como ar condicionado, ficando sem entender porque a tarifa chega tão alta. Ao lado da avó, também se cadastrou para receber o benefício.
Agora, o pedido dos dois estão em análise pela Energisa. "Foi muito bom ter vindo aqui, pois evitei de pegar filas, ainda mais com minha avó, que é idosa. Se fosse no Centro, ia pegar filas e aqui fomos atendidos rápido", disse.