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Capital

Trânsito e troca de endereço provocam atrasos e adiam sonho de faculdade

Ludyney Moura e Eduardo Penedo | 08/11/2014 13:08
Maximme e Larissa foram ao local errado da prova e perderam a prova do Enem (Fotos: Fernando Ricardo Ientzsch)
Maximme e Larissa foram ao local errado da prova e perderam a prova do Enem (Fotos: Fernando Ricardo Ientzsch)
Já Eva Aparecida ainda chegou a tempo de ver os portões sendo fechados, mas ficou de fora da prova
Já Eva Aparecida ainda chegou a tempo de ver os portões sendo fechados, mas ficou de fora da prova
Sonho de Gilberto de se tornar engenheiro terá que esperar mais um ano para começar. Ele também chegou atrasado para a prova
Sonho de Gilberto de se tornar engenheiro terá que esperar mais um ano para começar. Ele também chegou atrasado para a prova

Mesmo com os portões fechando ao meio dia de hoje (8), muitas pessoas perderam o primeiro dia de provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2014. Para a maioria dos atrasados a desculpa foi o congestionamento no trânsito próximo ao local da prova.

Um grande congestionamento se formou nas avenidas próximas à Uniderp, na Eduardo Elias Zahran e Fernando Corrêa da Costa, local com maior concentração de estudantes. Apesar da decepção, não houve tumulto depois que os portões foram fechados.

Morando em Campo Grande há apenas um ano, as amigas Maximme Vilalba e Larissa Ramos, 19 anos, a primeira de Maracaju e a segunda de Nova Mutum (MT), acabaram indo parar no lugar errado.

“Como a gente não conhece bem a cidade, nosso cartão falava que era na Anhanguera. E nós viemos para cá (Uniderp), mas o lugar certo é na Unaes”, disse Larissa, desapontada. Ela cursa Estética na Unigran e pretendia entrar em uma universidade pública no ano que vem. A amiga cursa Arquitetura na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e tinha os mesmos planos.

“Eu vim de moto, cortando caminho, mas cheguei aqui e minha prova é na Anhanguera Unaes e na Uniderp. Ninguém prestou informações e se não fosse a imprensa eu nem saberia”, disse Luis Henrique Costa Cavalcante, 40 anos, que pretende cursar engenharia.

Pela sexta vez prestando o Enem, Katerine Corrêa, 23 anos, diz que saiu com antecedência de casa, mas o congestionamento atrasou o ônibus em que estava. “Eu nunca tinha chegado atrasado. É triste, mas ano que vem tento de novo. Quero fazer algum curso na área de humanas”, revelou ela.

Estreante no Enem, Eva Aparecida Pereira, 45 anos, perdeu por pouco a prova. “Meu ônibus parou aqui na frente bem na hora que fecharam o portão”, contou ela, que sonha em cursar nutrição ou ou serviço social. “Da próxima vez venho com mais antecedência”, disse ela.

O mestre de obras, Gilberto Pereira, 48 anos, vai ter que esperar um pouco mais para realizar o sonho de se tornar engenheiro. “Eu estudei bastante. Aproveitava os horários vagos para estudar. Quero me qualificar numa área que já trabalho. Ano que vem eu tento de novo”, disse ele, que também ficou preso no congestionamento.

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