ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Tribunal vai decidir onde será julgado réu pela morte de Mayara Amaral

Juiz deferiu pedido do MPE que suscitasse conflito de competência no caso que é tratado como feminicídio

Guilherme Henri | 01/11/2017 17:58
Luís Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos, confessou ter matado a musicista (Foto: Marcos Ermínio/ Arquivo)
Luís Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos, confessou ter matado a musicista (Foto: Marcos Ermínio/ Arquivo)

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul decidirá onde será julgado Luís Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos, que confessou ter assassinado de maneira brutal a musicista Mayara Amaral, em julho deste ano na Capital.

No mês passado, o juiz da 4ª Vara Criminal mandou o processo para o Tribunal do Júri acatando um pedido da defesa, que alega se tratar de um caso de feminicídio.

No entanto, na sua manifestação, a promotora Mariana Sleiman diz que não vai oferecer denúncia e pediu ao juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluizio Pereira dos Santos, que suscitasse conflito de competência, pois entende que o caso se trata de latrocínio – roubo seguido de morte, o que foi deferido.

Em sua decisão, o juiz Aluizio, se apoiou no depoimento de uma testemunha no processo destacando que “em que pese a natureza complexa do delito, e a despeito do advento do resultado naturalístico morte, há que ser devidamente elucidado o elemento volitivo do agente, o que, por ora, isto é, antes de iniciada a instrução do processo, aponta na direção da subtração dos bens da vítima”.

A afirmação refere-se ao conjunto de ações de Luis, que após matar Mayara roubou os bens da jovem que ficaram na casada dele, avaliados em mais de R$ 17 mil.

Caso -  Mayara foi morta a golpes de martelo em um motel de Campo Grande. O corpo dela foi incendiado e deixado em uma estrada vicinal na região do Inferninho. Luís Alberto foi preso em flagrante com outros dois suspeitos, porém, durante as investigações foi constatado que a dupla não tinha envolvimento com o caso.

Nos siga no Google Notícias