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Capital

Vazamento de gás causa pânico e creche dispensa 140 crianças

Francisco Júnior e Paula Maciulevicius | 15/03/2013 09:05
 Dois funcionários analisam o botijão que apresentou o vazamento. (Foto: Marcos Erminio)
Dois funcionários analisam o botijão que apresentou o vazamento. (Foto: Marcos Erminio)

Um vazamento de gás no Ceinf (Centro de Educação Infantil) Zacarias Vieira de Andrade, no bairro Rita Vieira 3, em Campo Grande, suspendeu as aulas na manhã desta sexta-feira (15). Houve pânico e correria das crianças, funcionários e pais. Não houve feridos, mas as cerca de 140 crianças foram dispensadas.

Alunos e professores ficaram assustados com a situação e saíram correndo das salas de aulas. Segundo informações apuradas pelo Campo Grande News o vazamento foi percebido pelas cozinheiras no momento em que preparavam o lanche da manhã e o almoço.

O botijão de gás foi retirado da cozinha por uma professora com a ajuda do pai de um aluno. 

Pais afirmaram a reportagem que o vazamento foi provocado por conta do vencimento do prazo de validade da mangueira que liga o botijão ao fogão. “A direção já havia comunicado a secretaria sobre o problema, e nada foi feito. A direção tem tudo documentado”, afirma a técnica de enfermagem Adriana Moraes Barbosa, de 30 anos.

Ela disse que fiou desesperada ao saber do vazamento. A filha dela de quatro anos estuda no Ceinf. “Quando cheguei lá minha filha estava em um canto chorando. Várias professoras passaram mal. Foi uma situação horrível”, conta.

 

Natally Ribeiro  afirma que a direção pediu para que mangueira fosse trocada. (Foto: José Erminio)
Natally Ribeiro afirma que a direção pediu para que mangueira fosse trocada. (Foto: José Erminio)
Pais tiveram que buscar os filhos na creche por conta do vazamento. (Foto: Marcos Erminío)
Pais tiveram que buscar os filhos na creche por conta do vazamento. (Foto: Marcos Erminío)

Natally Ribeiro Centurion, de 27 anos, mãe de aluna, também confirma que a direção já havia pedido a troca do equipamento. “Essa mangueira está vencida já faz tempo. A diretora pediu para trocar”, diz.

O agricultor Justino Burgo, de 56 anos, foi avisado pela filha e teve que ir buscar o neto na creche. Ele conta que o desespero tomou conta de alguns pais e professoras.

A assessoria do Corpo de Bombeiros informa que nenhum chamado foi feito para atendimento no Ceinf.

Uma equipe da SAS (Secretária Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania) está no local para apurar o ocorrido.

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