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Capital

Vendedora que alegou roleta russa vai a júri popular por morte de namorado

Crime ocorreu na manhã do dia 24 de setembro do ano passado, na Rua do Arquipélago, bairro Coophavilla 2, em Campo Grande

Luana Rodrigues | 07/02/2017 13:55
Klezio foi encontrado morto em casa, com um tiro na cabeça. (Foto: Reprodução/Facebook)
Klezio foi encontrado morto em casa, com um tiro na cabeça. (Foto: Reprodução/Facebook)

A vendedora Arlene Muniz Elias, 29 anos, acusada de matar namorado Klézio Ravel Paiva Fuzeta, 39 anos, com tiro na cabeça, vai a júri popular. O crime ocorreu na manhã do dia 24 de setembro do ano passado, na Rua do Arquipélago, bairro Coophavilla 2, em Campo Grande.

Arlene responde por homicídio doloso, com agravantes de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo a acusação, a vendedora teria matado o namorado a tiros por não aceitar o fim do relacionamento com a vítima, “o que torna a conduta repugnante e profundamente imoral.”

Ademais, segundo o Ministério Público Estadual, a denunciada teria se utilizado de recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que atingiu Klézio de surpresa, sem que ele esperasse, já que não houve qualquer briga ou discussão no momento do crime.

Arlene foi detida no mesmo dia em que cometeu o crime e ficou no presídio feminino Irmã Irma Zorzi durante cerca de quatro meses. No dia 28 de janeiro, a acusada foi beneficiada com liberdade provisória e está em casa.

O caso - Segundo testemunhas, o casal discutiu e saiu para beber separadamente. Os dois continuaram a discussão pelo WhatsApp e quando voltaram para casa, houve o crime.

Moradores da Rua do Arquipélago relataram que após o disparo, a mulher saiu desesperada contando que não havia sido ela quem atirou no namorado. Arlene estava muito nervosa, pedia socorro e chorava muito, segundo os vizinhos.

Duas situações levantaram suspeitas contra a jovem. Ela teria uma foto da arma do namorado no celular dela e os dois já teriam trocado ameaças de morte por mensagens.

Arlene e Klezio namoravam há cerca de sete meses e que nenhum dos parentes dela sabia que eles tinham um relacionamento conturbado. Klezio deixou uma filha que vivia com ele, de 11 anos.

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