ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 29º

Capital

Vereador admite ato de improbidade administrativa e terá de pagar R$ 4 mil

Osvaldo Júnior | 21/11/2017 15:55
Vereador Valdir Gomes, que admitiu ato de improbidade administrativa (Foto: Arquivo)
Vereador Valdir Gomes, que admitiu ato de improbidade administrativa (Foto: Arquivo)

Participação em irregularidade na assinatura de folha de ponto custou R$ 4.309,86 a Valdir Gomes. Este é o valor que o vereador de Campo Grande pelo PP terá de pagar como condenação por ter atestado a "presença" da funcionária Maria Eufrásia Sarate Siqueira, 60, na época em que era coordenador do Centro de Múltiplas Referências de Convivência do Idoso "Vovó Ziza". 

O caso aconteceu em 2015 e o processo foi findado na semana passada depois de Valdir Gomes admitir à Justiça o crime  de improbidade administrativa. O valor, correspondente ao salário do então coordenador do Centro, será doado à instituição Orionópolis Cotolengo Sul-Mato-Grossense. 

Maria Eufrásia também reconheceu as práticas irregularidades – em seu caso, de descumprimento de jornada de trabalho e fraude no controle de ponto da servidora terceirizada – e terá de pagar R$ 1.500. O dinheiro, da mesma forma, irá para a Orionópolis e será pago em dez parcelas. 

Conforme o termo de acordo, o descumprimento no pagamento das parcelas acarreta multa de R$ 100 por dia de atraso. 

O caso ocorreu em junho de 2015. Maria Eufrásia, servidora aposentada da Prefeitura de Campo Grande, trabalhava, na época, como técnica administrativa. Ela fez viagem particular e assinou indevidamente a folha de frequência. 

Maria Eufrásia foi ao Rio de Janeiro e postou fotos no Facebook. Em outro momento, ela assinou frequência, justificando a ausência com atestado médico falso. Valdir Gomes, mesmo tendo conhecimento da situação, confirmou, com assinatura na folha, que a funcionária trabalhou nos dias em que estava viajando. 

O caso chegou via denúncia anônima ao MPE (Ministério Público Estadual) que, em junho do ano passado, instaurou inquérito. A situação findou com o reconhecimento das práticas irregulares por Valdir Neves e Maria Eufrásia. 

Além de pagar os valores, que somam 5.809,00, os dois têm, agora, os nomes inscritos no Cadastro Nacional de Condenação por Ato de Improbidade Administrativa. 

Nos siga no Google Notícias