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Capital

Vídeo feito por câmera escondida registrou modelo nua em camarim

Câmera estava em estúdio de fotógrafo que está sendo investigado

Clayton Neves | 08/12/2021 13:59


A modelo e digital influencer Kellyne Siqueira, de 29 anos, entregou à polícia imagens que comprovam denúncia contra o fotógrafo Marcial Cabaleiro Júnior, de 47 anos, investigado por ligar câmera escondida no camarim reservado a troca de roupas. No vídeo, é possível ver que o equipamento captou a vítima completamente nua por várias vezes.

As imagens foram feitas pela própria modelo, momentos depois de comprovar que um notebook registrava tudo o que se passava dentro do espaço, que deveria ser privativo. Disfarçadamente, ela gravou a tela do computador para que pudesse atestar o depoimento contra o suspeito.

Ao todo, o notebook escondido registrou mais de uma hora de imagens. Nelas, é possível notar os momentos em que Kellyne circula pelo camarim. Entre uma saída e outra, ela fica completamente nua. Em alguns momentos, a irmã da vítima, que também estava no estúdio, aparece ajudando a modelo a se vestir.

Analisando o material, é possível notar que o computador do fotógrafo parece posicionado em ponto estratégico para captar exatamente o ponto onde a influencer tira a roupa.

Nas redes sociais, ela voltou a se manifestar sobre o caso e recebeu o apoio de diversas pessoas. “Me senti arrasada, muito violada, exposta e com medo. Estava ali fazendo meu trabalho, levando tudo a sério e me deparei com uma pessoa que tinha outra intenção. Foi uma atitude horrenda”, afirma.

As imagens serão analisadas pela perícia e o caso, registrado como captação não autorizada da intimidade sexual, segue sob investigação da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

O caso - Kellyne conta que chegou ao estúdio, na Rua Rui Barbosa, por volta das 15h. Antes dos cliques do novo portfólio começarem, Marcial Cabaleiro Júnior a conduziu até a área reservada ao camarim.

Durante a quinta troca de roupa, ela afirma ter reparado que uma luz verde saía de um notebook posicionado em cima de uma cadeira. “Desconfiei e fui ver. Quando mexi, encontrei o ícone de uma câmera que já estava gravando tudo há mais de uma hora”, relata.

Viatura da Polícia Militar foi até o local e conduziu Marcial até a Deam, onde o caso foi registrado.

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