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Capital

Vítima de homicídio aplicou golpe de R$ 700 mil com a ajuda de seu assassino

Luana Rodrigues | 15/06/2015 09:38
Crime ocorreu na tarde deste domingo (Foto: Fernando Antunes)
Crime ocorreu na tarde deste domingo (Foto: Fernando Antunes)

Eduardo Afonso Sampaio Andrade, 39 anos, morto na tarde deste domingo(14), no Jardim Morenão, na região Sul da Capital, era acusado de aplicar um calote de R$ 700 mil em empresas de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Paraná. Em 2012, Eduardo foi preso pelo crime de estelionato, juntamente com Ismael da Silva Dauzaker, 22 anos, principal suspeito de ter matado ele.

As denúncias sobre o crime foram registradas em junho de 2012, mas ganharam repercussão no ano passado, depois de uma investigação da Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Defraudações e Falsificações). Em investigações, a delegada responsável pelo caso, Ariene Murad, titular da Dedfaz, descobriu que Eduardo era comparsa do proprietário de uma construtora, Reginaldo Fernandes Medeiros, que fazia compras de fornecedores e, em seguida, vendia os produtos antes do vencimento dos boletos. Depois disso, desaparecia.

Conhecido como uma das fraudes empresariais e financeiras mais famosas do Brasil, a descoberta do Golpe da Arara mostrou que Eduardo e Reginaldo mantinham a RS Construções Limitadas ME, sendo que o primeiro era responsável pelas compras da empresa. Eduardo foi reconhecido pelas 11 vítimas da Capital. A Justiça acatou o pedido de prisão preventiva da delegada e expediu um mandado de prisão, que foi cumprido no dia 20 de fevereiro de 2014 pela Dedfaz.

Eduardo permaneceu preso até o dia 31 de agosto do ano passado, quando uma decisão da justiça decretou a liberdade dele.

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