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Cidades

Central para encontrar desaparecido de MS e oito Estados começa a funcionar hoje

Lúcio Borges | 20/05/2015 21:53
Central para encontrar desaparecido de MS e oito Estados começa a funcionar hoje

Uma central para encontrar pessoas desaparecidas, mesmo que mortas, começa a funcionar em Mato Grosso do Sul e mais oito Estados a partir desta quarta-feira (20). Em plataforma online e gratuita, a Central Nacional de Óbitos de Pessoas Não Identificadas, visa auxiliar parentes de pessoas desaparecidas, proporcionando um mecanismo que vai permitir checar entre os cadastrados se há algum familiar. Como também dará a órgãos públicos uma conferência de registros de óbito para o encerramento de processos administrativos ou judiciais. O banco de dados disponibilizará informações como idade presumida, sexo, cor da pele, sinais aparentes e data do óbito.

A central que atende à Recomendação nº 19, de 2015, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), é uma ação da Arpen-SP (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo). A iniciativa inédita no país, dará dados que serão disponibilizados em cartórios de registro civil de nove estados: São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina, Distrito Federal, Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pernambuco. Entre os 10 milhões de cadastros existentes, cerca de 53 mil são de pessoas registradas como desconhecidas.

A busca no site pode ser feita com os seguintes campos para filtrar a informação: estado, cidade, sexo, cor da pele e idade aproximada. Contudo, a associação aponta que não é possível ter certeza de que se trata de um determinado parente, mas é mais uma ferramenta, para a procura. Em alguns casos, é possível que o registro traga informações sobre roupas que estavam sendo usadas, marcas ou tatuagem.

O serviço é disponível apenas para certidões de Registro Civil dos nove Estados interligados citados acima. Clique no link para acessar direto a página.

Busca de anos

De acordo com a Ivanise Esperidião, presidente da organização não governamental Mães da Sé, anteriormente, as buscas eram feitas pelo Instituto de Identificação a pedido da Polícia Civil, mas podiam demorar anos. “Muitas vezes, a pessoa desaparece e vem a óbito no mesmo dia. A ferramenta, nessa situação, agiliza a identificação dos corpos. Com isso, diminui o tempo de angústia das famílias, porque [põe fim a] a expectativa de que a pessoa esteja viva em algum lugar", avaliou.  (com informações CNJ).

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