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Cidades

Centro-Oeste apresenta menor concentração populacional, segundo pesquisa do IBGE

Flávia Lima | 17/12/2014 15:21
Capitais do Centro-Oeste não atraem moradores de outras regiões do país
Capitais do Centro-Oeste não atraem moradores de outras regiões do país

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje (17) a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2014, que tem como principal base de informações a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013, além de fontes de dados como o Censo Demográfico 2010, a Projeção da População do Brasil por sexo e idade 2013, além de bases de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Ministério da Educação, e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. O estudo traz informações sobre demografia, famílias, educação, trabalho, rendimento e domicílios, apresentando novas abordagens, como a análise das diferenças por gênero, cor e raça e idade.

Entre os destaques da pesquisa, foi possível verificar que no país a participação dos 20% mais pobres da população brasileira na universidade pública aumentou quatro vezes entre 2004 e 2013. De acordo com a pesquisa, esses alunos representavam 1,7% do total em 2004 e passaram a ser 7,2% em 2013.
Ao mesmo tempo, a participação dos 20% mais ricos caiu de 55% para 38,8% no período. O mesmo fenômeno ocorreu nas universidades privadas, em que a participação dos 20% mais ricos caiu de 68,9% para 43%, enquanto a dos mais 20% pobres cresceu de 1,3% para 3,7%

Já em relação as famílias, o destaque vai para a proporção de filhos na faixa de 25 a 34 anos que continuam morando na casa dos pais. Nesse quesito houve um aumento de 21,2% em 2004 para 24,5% em 2013.
Do total de famílias, os casais sem filhos cresceram de 14,6% para 19,4% no período, enquanto aqueles com filhos passaram de 50,9% para 43,9%. As mulheres solteiras com filhos também diminuíram de 18,4% do total de domicílios para 16,5%.

Centro-Oeste

Um dos dados que chama a atenção na pesquisa é o fato de que a região Centro-Oeste foi a que apresentou menor concentração populacional (7,5%). Ao observar essa distribuição populacional no território brasileiro de acordo com sua cor ou raça, nota-se que ela aconteceu de forma diferenciada: entre a população que se declarou como branca, a região Sudeste concentrava 49,3%. Já a região Centro-Oeste apresentou uma das menores concentrações de pessoas declaradas brancas: 6,5%, à frente apenas da região Norte (4,1).

Quanto a mortalidade infantil, indicador que reflete as condições de desenvolvimento socioeconômico e o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis à saúde materna a melhoria neste indicador foi significativa, uma vez que em 2000 era estimado em 29,0 mortes por mil nascidos vivos, representando uma queda de 48,2%. Entretanto, em 2013, desigualdades regionais ainda podiam ser observadas. Nesse sentido, o Centro-Oeste por exemplo, apresentou 15,6 mortes para cada mil nascidos vivos, atrás apenas do Norte e Nordeste.

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