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Cidades

Chuva atrasa retorno para casa e tumultua o Centro

Redação | 23/04/2010 17:46

A chuva que cai sobre Campo Grande desde o final da tarde transformou o retorno do trabalho para casa na esperada sexta-feira em uma "aventura". Muitos trabalhadores aguardam sob os toldos das lojas enquanto a água não diminui.

"Toda vez que chove é assim. O rodo já fica perto porque sempre preciso puxar água que se acumula", diz Antonio César, síndico da Galeria São José, no centro da capital. A água chegou a 20 centímetros em algumas lojas do local. Além do problema vindo com a chuva, a galeria enfrenta dificuldade com o sistema de tubulação, que entope com frequencia, conta.

Para quem circulava pelo Centro, a surpresa da chuva forçou a procura por um abrigo. As portas das lojas foram tomadas por pessoas se abrigando da água. "Tenho que esperar para atravessar, senão preciso colocar o pé na água. A água sempre empoça perto do meio-fio e não deixa a gente seguir", fala a aposentada Ivone de Oliveira.

Até quem fica na calçada não consegue se livrar da enxurrada, que invade sempre que um carro passa, evidenciando os problemas de escoamento na principal rua do comércio de Campo Grande.

Ao mesmo tempo em que muitos fogem da chuva, outros procuram faturar com a situação. Somente no trecho da Rua 14 de Julho, entre Afonso Pena e Barão do Rio Branco, o Campo Grande News flagrou três ambulantes vendendo guarda-chuvas.

Um desses vendedores é o chinês de nome brasileiro Carlos. "Ganha pouco com isso", conta em um português difícil. Dona Ivone e outra senhora aproveitaram e compraram um guarda-chuva, a R$ 10 cada.

O vendedor de churros Renato Solano acompanha a dificuldade de que caminha pelo centro toda vez que chove. Com ponto na esquina da Afonso Pena com 14 de Julho, ele relata que a menor chuva já causa transtornos. "Dependendo da quantidade de chuva, a água chega até a porta das lojas no lado esquerdo da rua [que é mais baixo]".

A estação meteorológica da Base Aérea informou que o índice de chuva chegou a 24 milímetros, índice considerado alto, com ventos de 10 km/h.

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