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Cidades

Com 17 mil famílias esperando assentamento, sem-terra anunciam protestos na 4ª

Nicholas Vasconcelos | 20/08/2012 18:27
Em maio deste ano, trabalhadores rurais sem-terra protestaram em frente a sede do Incra em Campo Grande. (Foto: João Garrigó)
Em maio deste ano, trabalhadores rurais sem-terra protestaram em frente a sede do Incra em Campo Grande. (Foto: João Garrigó)

Trabalhadores rurais sem-terra ligados à Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) anunciou para a próxima quarta-feira (22) protestos contra a demora para o assentamento de 17 mil famílias em Mato Grosso do Sul. De acordo com a entidade, um dos pontos que deve receber a mobilização é a MS-060, entre Campo Grande e Sidrolândia, que deve ser bloqueada.

O presidente da Federação, Geraldo Teixeira de Almeida, presidente da federação, além das 17 mil que estão acampadas, mais 12 mil estão cadastradas na lista de esperada do Incra (Instituto Nacional da Reforma Agrária) no Estado. “A reforma agrária é muito lenta, anda a passos de jabuti e há muito tempo o Incra não assenta nenhuma família em Mato Grossos do Sul”, afirmou.

A Fetagri ainda não definiu o ponto exato do bloqueio e qual devem ser as outras manifestações e nem o tempo que devem durar.

Os movimentos sociais ligados a reforma agrária se reúnem até próxima quarta-feira em Brasília para pressionar o Governo Federal.

Em Mato Grosso do Sul, os novos assentamentos estão paralisados há 2 anos desde a operação Tellus da PF (Polícia Federal) e MPF (Ministério Público Federal), que investigou o desvio de dinheiro, má aplicação de recursos e irregularidades na concessão de lotes da reforma agrária. O então superintendente do Incra no Estado, Waldir Cipriano Rabelo, chegou a ser preso durante a operação.

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