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Cidades

Comerciantes do Goianão farão feira no estacionamento

Redação | 02/08/2009 11:41

O incêndio na noite de ontem no Armazém Goianão destruiu a maioria dos boxs no local, apenas uma lanchonete ficou intacta. Mesmo assim, contando com o seguro que irá ressarcir os prejuízos, os feirantes devem continuar com os trabalhos, mas no estacionamento do atacado, na saída para Cuiabá.

A idéia é aceita pela maioria dos comerciantes, que não quer perder a venda extra por conta das compras do Dia dos Pais.

Marlene Consolini, 46 anos, proprietária do box 73, não soube informar o tamanho do prejuízo, mas frisou que uma empresa seguradora vai garantir o ressarcimento de todo o dano. Ela não quer ser prejudicada por causa do incêndio e aprova a realização da próxima feira no estacionamento do Goianão.

Sobre a possibilidade de incêndio criminoso, todos são categóricos em refutar essa chance.

As circunstâncias que causaram o fogo estão sendo investigadas pela equipe de Perícia da Polícia Civil. Hoje de manhã, dois peritos foram ao local e coletaram material e fotos. O resultado será divulgado em cerca de 20 dias. A principal suspeita é de que o incêndio tenha sido causado por um curto circuito no sistema elétrico.

Luiza Maria de Souza, 41 anos, proprietária do box 41, é feirante no Goianão desde sua fundação, há sete anos. Ela diz que nunca ocorreu incêndio no local e descarta a possibilidade de ação intencional de alguém. "Não existe motivo para isso".

A gerente do Goianão, Meire Maciel, 31 anos, não soube informar os valores do prejuízo, "mas foram muito grandes", afirma. Ela esclareceu que a empresa seguradora do local fará vistoria amanhã.

Ao trabalho - Marcada para ser realizada no final da próxima semana, no que depender do feirante Marcos Roberto Cardoso, 40 anos, a feira quinzenal do Goianão está certa. Ele é dono do box 102 e também possui uma lanchonete no local, que incrivelmente não foi atingida pelas chamas.

Funcionária no Box 65, Sandra Lúcia Rosa Nogueira, 35 anos, diz que as feiras acontecem quinzenalmente, com comerciantes vindos de todas as partes de Mato Grosso do Sul e outros Estados. "A feira tem que acontecer".

Há um ano, em julho de 2008, os vendedores do Goianão também sofreram prejuízo com a apreensão de roupas sem nota fiscal, em operação da Receita Federal.

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