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Cidades

Condenados a mais de 50 anos peões que mataram patrão

Redação | 16/06/2009 10:35

A Justiça condenou a mais de 50 anos de prisão dois dos três acusados de envolvimento no latrocínio contra o advogado e fazendeiro Benedito Celso Rodrigues e contra o capataz das fazendas dele, Guinarte Pinto Martins.

O crime aconteceu na noite de 12 de janeiro de 2008, na fazenda Nascentes, em São Gabriel do Oeste, cidade que fica a 141 quilômetros de Campo Grande.

Edílson Rodrigues, o Neguinho, teve a condenação maior. Ele foi condenado a 56 anos e dois meses de prisão, mais 430 dias de multa. Pedro Júlio Orrego foi condenado a 53 anos e dois meses de prisão, mais 370 dias de multa. O pai de Pedro, Manoel Orrego, foi absolvido. A sentença é do juiz Atílio César de Oliveira Júnior, em 28 de maio.

O crime aconteceu quando Benedito fazia o acerto trabalhista com Pedro Júlio, que já sabia que seria demitido. O acerto acontecia na sede da fazenda, onde também estavam Edílson, Manoel e Guinarte.

Benedito questionou Pedro sobre a cegueira de um cavalo e este disse que não tinha sido o responsável. Guinarte o acusou e então teve início a discussão.

Pedro então deu vários golpes de machado em Guinarte. Benedito interferiu e foi atingido na cabeça. Ao perceber que ambos já estavam mortos, Pedro desferiu mais golpes e picou os dois corpos. No caso de Benedito, só sobrou a cabeça, decepada, ossos das pernas e alguns outros.

Após os golpes, os três roubaram um relógio de ouro, uma pulseira de ouro, dinheiro, cheques, maleta, televisão, roupas, celular, pasta de dente, sabonete e a caminhonete F-4000 de Benedito.

Em seguida, eles derramaram óleo diesel na casa, jogaram panos, colocaram um banco de madeira em cima, e colocaram fogo. O crime foi descoberto dias depois, após a família do fazendeiro desconfiar do desaparecimento dele.

O veículo roubado foi encontrado quatro dias após o crime abandonado nas proximidades da rodoviária da Capital. Após abandonar o veículo, os três foram para uma casa de prostituição e em seguida fugiram para o Paraguai, onde foram presos, em abril do ano passado.

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