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Cidades

Credor de dívida por drogas pode ser autor de assassinato de servente

Edivaldo Bitencourt e Bruno Chaves | 13/12/2013 15:22
Corpo de Luan Silva Nascimento: ele pagava dívida por drogas há mais de um ano (Foto: Cleber Gellio)
Corpo de Luan Silva Nascimento: ele pagava dívida por drogas há mais de um ano (Foto: Cleber Gellio)

O servente de pedreiro Luan Silva Nascimento, 19 anos, foi morto por um credor de dívidas de drogas. Ele foi assassinado com quatro tiros quando pegava a esposa, Fernanda Borges da Silva, 22, e o filho de um ano e sete meses em um salão de cabeleireiro na Rua Padre Mussa Tuma, no Jardim Itamaracá, na saída para São Paulo.

Quando a família saia do salão, um homem, identificado como Anderson, chegou com um amigo e tirou o revólver da cintura e efetuou os disparos. O companheiro até tentou impedir o homicídio, mas não conseguiu. Fernanda relatou que pegou o filho nos braços e saiu correndo.

“Ele chegou , tirou o revólver e gritou, é agora, é agora e efetuou os disparos”, contou Fernanda, bastante nervosa e chorando muito.

O acusado pelo crime tinha crédito com Luan em decorrência de dívida por drogas. O servente de pedreiro pagava todo mês um valor para quitar o débito. “Era um valor muito alto”, contou a esposa. Ela e Luan eram casados há cerca de três anos.

A família ajudava no pagamento da dívida por drogas. Fernanda, que ganhava do Bolsa Família e fazia faxinas, contribuiu com R$ 50 para o marido pagar o débito. O pai e a mãe dele também contribuíam, com R$ 50 cada, para pagar o traficante.

O crime será investigado pela Polícia Civil. O Corpo de Bombeiros chegou a ser chamado, mas o jovem morreu antes de ser encaminhado para o hospital.

Mulher se desespera após morte de servente de pedreiro no Itamaracá (Foto: Cleber Gellio)
Mulher se desespera após morte de servente de pedreiro no Itamaracá (Foto: Cleber Gellio)
Policiais militares foram acionados após o homicídio e parentes são consolados (Foto: Cleber Gellio)
Policiais militares foram acionados após o homicídio e parentes são consolados (Foto: Cleber Gellio)
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