Derf prende bandidos que roubaram R$ 40 mil de posto

Ontem, policiais da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) prenderam três homens por roubo a um posto de combustível na avenida Euler de Azevedo, bairro Cophasul, em Campo Grande. O crime aconteceu na segunda-feira (22), às 16h, quando foram levados R$ 40 mil.

Na ocasião, o dono do posto foi rendido por dois homens armados, quando se dirigia do escritório ao seu veículo, com toda a movimentação do final de semana. Ele iria fazer o depósito do dinheiro, quando foi abordado pela dupla, que ocupava uma moto.

Os assaltantes roubaram o malote com o dinheiro e fugiram.

Diante das imagens das câmeras do posto e a relação de todos os funcionários e seus horários de trabalho, foi constatado que um funcionário do posto, Edimar Cézar Leite, 30 anos, teve envolvimento no roubo, já que havia repassado informações sobre a rotina do proprietário do local aos seus comparsas.

Ele trabalhava no posto há mais de um ano. No dia do fato, Edimar estaria de folga e preferiu trabalhar. Após o dar o seu horário, o funcionário ficou perambulando pelo posto até a saída da vitima como consta em filmagem gravada pelas câmeras.

Juntamente com Edimar também foram presos Paulo César Nogueira Alcântara, 28 e Roberto César Teixeira Souza, 27.

Paulo dirigia o carro para a fuga, tendo confirmado que recrutou dois autores para realizar a abordagem da vitima e ficou esperando seus comparsas em numa rua perto do posto. Ele confessou que recebeu sinal de Edimar no exato momento em que o proprietário saiu para fazer o depósito.

Na casa de Paulo, no Jardim Buriti, foi localizada uma parte do dinheiro escondida no telhado do imóvel.

Em seguida foi preso Roberto, que é ex-presidiário por trafico de drogas, tendo saído da prisão em novembro do ano passado. No interior de sua casa, no bairro Dom Antonio Barbosa, foi localizado um revólver calibre 38 e outra parte do dinheiro, escondido dentro do sofá da sala.

O quarto comparsa ainda não foi encontrado, mas as investigações continuam sendo feitas. Ainda há uma parte do dinheiro que não foi recuperada.