ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Cidades

DNA confirma que corpo carbonizado era de detento

Redação | 27/12/2007 13:56

O corpo encontrado carbonizado no dia 19 dentro de um carro em Campo Grande é do preso Anderson Pereira Veiga, 29 anos. Segundo o titular da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos, Marco Túlio, a confirmação ocorreu por meio de exame de DNA. Agora, além do inquérito de roubo, outro sobre homicídio será aberto para esclarecer o caso.

De acordo com o delegado, o IML (Instituto Médico Legal) recebe ainda nesta quinta-feira, dia 27, a oficalização da identificação do corpo que será liberado para a família poder sepultá-lo. Marco Túlio, que não apontou suspeitos para o crime, explicou que as investigações já começaram.

Veiga teria sido morto no dia 14 último, após ser transferido do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) para a Colônia Penal, quando começaria a cumprir a progressão de regime. Parente de policiais civis e militares, ele tinha ligação com o tráfico de drogas, atividade que o destacou dentro do presídio. Ele ainda teria inimizades com integrantes do PCC dentro do Instituto Penal.

Diante do histórico de Veiga, a defesa pediu na Justiça que ele fosse transferido para o semi-aberto urbano ao invés da colônia por correr risco de morte. O pedido foi negado na 1ª Vara de Execuções Penais.

Após o desaparecimento de Veiga, a Cicgoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) e a Defurv (Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Veículos) receberam denúncia anônima de que o detento teria sido enterrado na Colônia Penal. A denúncia indicava, ainda, que o corpo foi desenterrado e transferido para um carro roubado para posterior desova. Em buscas no local realizadas no dia 16 não foi encontrado nada.

Poucos dias depois que o corpo foi encontrado, a polícia localizou nos fundos da Colônia as roupas e o calçado de Veiga. A camiseta do detento apontava várias perfurações, seriam 30 golpes com uma arma artesanal, conforme denúncia anônima. Os pertences foram reconhecidos pela família.

O corpo de Veiga foi completamente carbonizado, situação que dificultou a realização do exame de DNA. O veículo onde ele foi encontrado, um Gol, foi roubado na Vila Duque de Caxias e incendiado com gasolina na saída para Rochedo.

Nos siga no Google Notícias