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Cidades

Dos 79 municípios, 77 estão com alta incidência de casos de dengue

Viviane Oliveira | 11/12/2013 10:57
Foto tirada no Rita Vieira, em Campo Grande, um dos bairros que a situação é grave. (Foto: Marcos Ermínio)
Foto tirada no Rita Vieira, em Campo Grande, um dos bairros que a situação é grave. (Foto: Marcos Ermínio)

Dos 79 municípios, 77 estão com alta incidência de casos de dengue, segundo a Secretária de Estado de Saúde. No último relatório epidemiológico, do dia 24 a 30 de novembro, foram registrados do começo do ano até agora, 101.143 casos e confirmados 31 mortes. Apenas as cidades de Juti e Paranhos estão com média incidência.

São 12 mortes em Campo Grande, duas em Vicentina e uma em Anastácio, Aquidauana, Bandeirantes, Camapuã, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Fátima do Sul, Miranda, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paranaíba, Rio Brilhante, Rio Verde de Mato Grosso, Sidrolândia, Sonora e Três Lagoas.

As notificações aumentaram na última semana, de 85 subiu para 105 casos. A Secretaria de Saúde coletou amostras de 2.287 pacientes com dengue, para saber qual o tipo de dengue que eles sofriam. A descoberta foi que o tipo 4 atingiu 300 pacientes, 88 do tipo 2 e 127 do tipo 1.

Segundo o Mapa da Dengue no Brasil, divulgado no dia 19 do mês passado, por meio do LIRAa (Levantamento Rápido de índice para Aedes aegypti), do Ministério da Saúde, Campo Grande está em estado de alerta para o risco de uma nova epidemia da doença.

Além da Capital sul-mato-grossense, outras 17 cidades do Estado também estão em alerta. Entre elas, Bonito, Coxim, Dourados, Ponta Porã e São Gabriel do Oeste. Já Três Lagoas foi considerada pelo Ministério como situação de risco.

A diretora geral de Vigilância em Saúde do Estado, Bernadete Gomes Lewandowski, disse que foi intensificado o monitoramento em várias cidades com alto índice de infestação.

Além disso, também foi identificado que a proliferação do mosquito está dentro das casas e no lixo. “Depende de todo mundo para combater a dengue. A população precisa entender que a dengue deixou de ser uma doença sazonal e de época para ser um problema permanente”, destaca.

Ainda de acordo com a diretora, entre as ações está a orientação dos profissionais da saúde para lidar com a doença e o plano de mídia com o tema: 10 minutos para combater a dengue. "Precisamos da ajuda para combater o foco do mosquito quando ele ainda está em casa, porque quando voa não sabemos onde está”, finaliza.

Na tarde de hoje (11), deve ser divulgado pela Secretária de Saúde do Estado um novo boletim epidemiológico.

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