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Empregos

Em seis anos, trabalho formal cresce 10% em Mato Grosso do Sul

Estado passou de 703,8 mil empregos com carteira assinada em 2012 para 800 mil no ano de 2017.

Mirian Machado | 08/12/2018 13:55
Trabalho formal aumentou principalmente entre mulheres (Foto:Edemir Rodrigues)
Trabalho formal aumentou principalmente entre mulheres (Foto:Edemir Rodrigues)

Enquanto 2012 havia 703,8 mil empregos com carteira assinada, o ano de 2017 fechou com 800 mil. O que representa 1,26 milhão de pessoas trabalhando em Mato Grosso do Sul. Esse aumento ocorreu principalmente entre as mulheres.

Os dados são do IBGE que coloca o Estado na segunda melhor posição do Centro Oeste com 61,8% do total da população ‘ocupada’, ficando atrás do Distrito Federal, com 69,3% e o sétimo no ranking nacional em relação a maior proporção de trabalhos formais. Em 2012 59,9% da população tinha algum tipo de trabalho informal, com carteira assinada ou empreendedor.

No trabalho formal, entra emprego com carteira assinada, militar, funcionário público estatutário, conta própria e empregador que contribuía para a previdência social. O maior aumento se deu entre as mulheres, de 56,3% em 2012 para 60,8% em 2017, enquanto que entre os homens foi de 60,7% para 65%.

Esse avanço no número de empregos formais se dá à melhora no salário, já que o rendimento desses trabalhadores é 41,4% maior do que o dos trabalhadores informais, o que representa uma diferença de R$ 978,00. O rendimento médio dos trabalhos formais foi de R$ 2.361,00 e o dos trabalhos informais de R$ 1.383,00, no ano de 2017.

De acordo com o Governo, dentre o maior rendimento médio real dos trabalhos formais, Mato Grosso do Sul ocupa o décimo lugar no ranking entre os estados do País, com R$ 2.361,00.

Na avaliação da remuneração entre homens e mulheres, eles levam vantagem com rendimento maior – cerca de 25,5%. As mulheres tinham no ano passado remuneração de cerca de R$ 1.672,00, enquanto que os homens de R$ 2.243,00. As pessoas pretas ou pardas (R$ 1.743,00) tinham rendimento 25,1% menor do que as pessoas brancas (R$ 2.315,00).

Com relação à faixa etária, no Estado o grupo de 30 a 49 anos de idade é o que registrou maior rendimento em 2017, com R$ 2.240,00.

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