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Empregos

Na segunda de Carnaval sem folia, Funsat é chance de sair empregado

Campo Grande não decretou ponto facultativo de Carnaval, e, portanto, Funsat opera das 7h30 às 13h30 sob distribuição de senhas

Guilherme Correia e Mariana Rodrigues | 15/02/2021 09:02
Com atendimento rápido, sala de espera tem vagas com distanciamento obrigatório devido à pandemia (Foto: Paulo Francis)
Com atendimento rápido, sala de espera tem vagas com distanciamento obrigatório devido à pandemia (Foto: Paulo Francis)

Com o serviço público municipal trabalhando normalmente em Campo Grande, já que não houve adesão ao ponto facultativo na Capital, muitos foram até a Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande), na Rua 14 de Julho, em busca de vagas de trabalho nesta segunda-feira (15). A estratégia é “aproveitar” o Carnaval para saírem empregados

Na busca pelo primeiro emprego formal, Karen foi hoje na Funsat (Foto: Paulo Francis)
Na busca pelo primeiro emprego formal, Karen foi hoje na Funsat (Foto: Paulo Francis)

É o caso da estudante Karen da Silva dos Reis, de 18 anos, que na busca pelo primeiro emprego com Carteira de Trabalho assinada, chegou por volta das 7h e diz ter aproveitado o início da semana porque achou que “seria o último lugar que as pessoas iriam vir na segunda de Carnaval”.

 “[Abrir hoje] é maravilhoso porque é uma oportunidade a mais para quem busca emprego”, diz Karen, que já foi a Funsat cinco vezes ao longo de 2021, mas não costuma ter sorte porque sempre “pedem muita experiência”.

Sem trabalho há um ano por conta da pandemia, o eletricista William pretende sair com sorte hoje (Foto: Paulo Francis)
Sem trabalho há um ano por conta da pandemia, o eletricista William pretende sair com sorte hoje (Foto: Paulo Francis)

Os requisitos para preencher uma vaga também são alvo de reclamação do eletricista William dos Santos Souza, de 36 anos, que está desempregado há um ano por conta da pandemia. “Diariamente” na Funsat, William aproveitou a abertura hoje para tentar mais uma vez. “Maior dificuldade que encontro quando venho é em relação a experiência. Pedem muita experiencia e não fico qualificado nas vagas que têm aberto”.

Independentemente do dia - Além deles, o auxiliar de monitoramento João Vittor, de 21 anos, está desempregado há cinco meses e vem de vez em quando para ver quais vagas estão em aberto. Segundo ele, a Fundação é sempre lotada, e hoje até “estava vazia”, na comparação com dias normais.

Tentei a sorte hoje e estava vazio. A oportunidade é boa, sobretudo para aquele que estão há um bom tempo procurando. Pedem muita experiência para nós, mas ninguém quer dar essa ‘primeira chance’”, relata.

Profissional de serviços gerais Romário Alves da Silva, de 25 anos, está sem emprego há um mês e também já esperava grande quantidade de pessoas. “Está muito difícil achar serviço mesmo estando há pouco tempo desempregado. É a primeira vez que estou vindo nesse um mês que está desempregado, e o atendimento está bem tranquilo e rápido”.

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