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Cidades

Empresário e policial responderão por morte de tatuador

Redação | 12/03/2009 15:25

Desde outubro do ano passado, o empresário Miguel Bacargi Filho, 41 anos, e o policial civil aposentado, Celino Antônio Cabral, 59 anos, já são processados pela morte de Luciano Estevão dos Santos, o Johnny. O processo corre em segredo de Justiça, por envolver questão de família, e a defesa dos dois acusados já se manifestaram.

O assassinato ocorreu no dia 25 de março do ano passado, em Campo Grande. Os dois respondem a homicídio qualificado com recurso que impossibilitou defesa da vítima e motivo torpe.

Conforme denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), Miguel foi quem mandou matar o tatuador, que foi assassinado com dois tiros nas costas no estúdio dele, na frente de um funcionário.

O policial aposentado é apontado como o intermediador entre o mandante e o executor, que até o momento não foi identificado. Amigos há anos, Miguel entrou em contato com Cabral, como é conhecido Celino, e este contratou o autor dos tiros.

Agora, a Justiça tem que ouvir as testemunhas de defesa e acusação e os dois acusados, para então se pronunciar e marcar ou não, o júri popular.

O motivo - Segundo a acusação, Miguel é casado com Natashi Vilhalva Gomes Bacargi, que de acordo com a acusação, teve um relacionamento amoroso e sexual extra-conjugal com a vítima, que namorava na época com jovem chamada Cássia. Para o MPE, a traição de Natashi foi o que motivou o assassinato.

O caso - Johnny e Natashi se conheceram em 2005 em uma academia de ginástica, antes dele ter um relacionamento com Cássia.

Em fevereiro de 2007, Cássia descobriu o relacionamento, através de mensagens trocadas pelo tatuador e por Natashi, em um fotolog. Diante disso, Cássia questionou Johnny e este disse que já havia tido um caso com Natahsi, mas já havia terminado. Cássia então terminou o relacionamento.

Tempo depois, Johnny pediu para reatar com Cássia, que aceitou. Em julho do mesmo ano, ele contou a ela que Natashi o estava procurando. Cássia então mandou um e-mail para Natashi, alertando-a que poderia contar para Miguel sobre o caso com Johnny.

A mensagem foi interceptada por Miguel, que confessou a Cássia que já estava investigando a esposa. Cássia então passou a ele todas as provas do relacionamento extra-conjugal, isso, em setembro de 2007.

Eles negam - Mesmo com as provas do relacionamento entre Natashi e Johnny, uma carta manuscrita por Miguel, falando da traição da esposa, e diversas ligações telefônicas entre ele e Cabral, o empresário nega qualquer relação com o crime. Ele diz ainda que Cássia não o traiu com o tatuador e que conhece Cabral há cerca de 10 anos.

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