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Cidades

Estudo mostra catolicismo menor, crescimento dos evangélicos e dos sem religião

Marta Ferreira | 25/08/2011 15:46

Menos católicos, mais evangélicos e também mais gente que prefere não professar uma religião. É o que quadro identificado pela FGV (Fundação Getúlio Vagas) em Mato Grosso do Sul quando o assunto é fé em alguma crença, conforme pesquisa divulgada esta semana.

O levantamento, com base no ano de 2009, identificou que a denominação dominante no País, o catolicismo, perdeu participação entre a população de Mato Grosso do Sul, comparando ao estudo anterior, de 2003, quando era apontada como escolha de 71,96% da população. Em 2009, esse percentuai havia caído 8 pontos percentuais, chegando a 63,70%.

Em contingente populacional, o número de católicos ficou mais ou menos igual, próximo de 1,5 milhão de fieis.

Além do fato de a população do Estado ter crescido neste intervalo de tempo, a perda de fieis pela Igreja Católica é evidenciada pelo aumento dos evangélicos entre 2003 e 2009. O percentual de sul-mato-grossenses que segue as igrejas evangélicas cresceu de 18% para 25% neste período.

Em números objetivos, a população de frequentadores das denominações religiosas evangélicas aumentou de 392 mil para 597 mil, uma diferença de 205 mil fieis.

O estudo da FGV encontrou, ainda, um número maior de pessoas que se declaram sem religião. O percentual, entre 2003 e 2009, teve aumento de 5,91% para 6,07% da população. O universo de pessoas sem religião passou de 128 mil para 143 mil, considerando as estimativas populacionais dos dois períodos.

Para as outras crenças, o levantamento indica equilíbrio no percentual de espíritas. Conforme os dados, Mato Grosso do Sul tinha em 2009 1,93% de espíritas, contra 1,98% em 2003.

As crenças de origem afro-brasileira apresentaram aumento, de 0,15% da população para a 0,24%. As religiões asiáticas ou orientais eram professadas, em 2009, por 0,38% da população, número semelhante ao de 2003, que era de 0,37%.

Os dados fazem parte de "Novo Mapa das Reliões" traçado pela Fundação. Segundo o estudo, 68,43% da população brasileira se dizia católica em 2009, cerca de 130 milhões de pessoas, o menor percentual desde os primeiros registros realizados no país, em 1872, quando os católicos representavam 99,7% da população.

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