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Cidades

Ex-vereador de Sapucaia acusado de homicídio é absolvido

Redação | 29/05/2009 21:53

O ex-vereador Daniel Pereira Lescano e Lousinho Lescano Benites, 22 anos, acusados de envolvimento no assassinato do agente de saúde Alcindo Marques, de 61 anos, em crime ocorrido em novembro de 2007 na Aldeia Taquapery, na cidade de Coronel Sapucaia, onde vítima e acusados residiam, foram absolvidos pelo corpo de jurados que acatou a tese da defesa.

Pela denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), baseada em depoimento de Lousinho à Polícia, Lousinho disse que havia recebido R$ 140 de Daniel para matar Alcindo.

Perante juízo Lousinho voltou atrás em relação a sua versão anterior, negando ter cometido o crime e disse que só tinha feito a confissão, pois havia apanhado de um grupo de indígenas rivais de Daniel na aldeia e se ele não ostentasse que teria matado Alcindo a mando do então vereador, eles o matariam.

Na época, Lousinho foi autuado em flagrante por homicídio e permaneceu preso por um ano e seis meses no Epam (Estabelecimento Penal de Amambai). Ele ficou no local até hoje, quando aconteceu o julgamento no edifício do Tribunal do Júri em Amambai.

Após tomar conhecimento das acusações que pesavam em seu desfavor, Daniel Lescano fugiu, teve a prisão preventiva decretada, o mandato de vereador cassado e perdeu o posto de capitão da aldeia indígena. Em agosto do ano passado ficou preso por oito meses em Amambai, até ser absolvido no julgamento dessa sexta-feira.

A sessão do Tribunal do Júri, que foi presidida pelo juiz César de Souza Lima, titular da 1ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Amambai, aconteceu com plenário lotado à maior parte por indígenas da Aldeia Taquapery. O julgamento teve início às 8h e terminou por volta das 17h30.

Os dois réus, que estavam presos até a data do julgamento, tiveram o alvará de soltura expedido pela Justiça e ainda nessa sexta-feira retornaram a seus lares.

Três advogados atuaram na defesa dos réus, enquanto o MPE foi representado na sessão pelo promotor Rodrigo Yshida Brandão, titular da 1ª Promotoria da Comarca de Amambai. Brandão disse, ao término da sessão, que ainda vai analisar se recorre da decisão dos jurados, fator que poderia levar os réus a novo julgamento.

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