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Capital

PM da reserva é preso por execução de empresário em emboscada

José Augusto do Nascimento, 66 anos, teve mandado de prisão preventiva expedido em 12 de junho deste ano

Por Ana Paula Chuva | 13/07/2025 13:36
 PM da reserva é preso por execução de empresário em emboscada
Wagner foi executado a tiros dentro do carro (Foto: Marcos Maluf | Arquivo)

Denunciado pela execução do empresário Wagner Paixão Chimenes, o policial militar da reserva José Augusto do Nascimento, 66 anos, foi preso por equipe da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Bancos, Assaltos e Sequestro) na última sexta-feira (11). Ele estava com mandado em aberto expedido em junho desde ano pelo crime que aconteceu em janeiro de 2022.

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Policial militar da reserva, José Augusto do Nascimento, 66 anos, foi preso pela Garras por executar o empresário Wagner Paixão Chimenes em janeiro de 2022, em Campo Grande. O suspeito estava com mandado de prisão em aberto desde junho deste ano. O crime ocorreu na Rua Kioto, próximo ao Parque dos Poderes, após o militar atrair a vítima com a promessa de entregar uma encomenda. Segundo o Ministério Público, o homicídio foi motivado por dívidas, já que Wagner seria agiota e José estava em débito com ele.

José Augusto foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por homicídio qualificado. Segundo o documento, o crime aconteceu na manhã do dia 23 de janeiro de 2022 na Rua Kioto, Bairro Vila Nascente, perto do Parque dos Poderes, em Campo Grande.

No entanto, um dia antes quando a vítima estava em uma chácara com a família, o militar encaminhou mensagens para marcar um encontro. Ele relatou que entregaria uma encomenda ao empresário e então combinaram para ser feito naquela manhã. Wagner se dirigiu à localização enviada por José Augusto.

Quando o empresário chegou ao local foi surpreendido por José que estava com uma arma de fogo e, sem dizer nada, deu os tiros que acertaram a vítima. Em seguida, o militar fugiu e Wagner morreu no local.

De acordo com o MP, o crime foi cometido por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima já que Wagner seria agiota e José estaria devendo a ele. “O que demonstra a motivação profundamente ignóbil e repugnante do crime”, diz a denúncia.

O militar só foi identificado no decorrer da investigação feita pela DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e de Proteção à Pessoa), que representou pela prisão preventiva de José. O mandado foi expedido no dia 12 de junho e cumprido na sexta-feira.

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