Faltam R$ 3 mil para translado de corpo de Lisboa a MS
Para conseguir o dinheiro necessário ao translado do corpo da sul-mato-grossense Patrícia Nerino Penha, 23 anos, a família precisa agora R$ 3 mil. No entanto, os familiares têm urgência pois amanhã vence o prazo dado pela funerária de Lisboa, Portugal, para que a jovem não seja enterrada como indigente.
Segundo a irmã Maraisa, caso não consiga juntar o valor, a família irá tentar negociar prorrogação do tempo de permanência do corpo no local. "Tem aí um feriado", lamenta a irmã.
Maraisa revela que em todos os lugares onde podiam procurar ajuda os familiares já foram. Caso não consigam angariar todo o dinheiro, tentarão trazer pelo menos para o Brasil. "Depois vemos o que fazemos", desabafa.
Patrícia faleceu na madrugada de 10 de agosto e, desde então, a família enfrenta uma batalha por informações e para trazer o corpo ao Estado.
Para o irmão delas, Alexsander Nerino Penha, 28 anos, houve erro médico no atendimento à Patrícia.
Ele foi a Lisboa visitar a irmã quando Patrícia ainda estava viva.
A jovem teve uma crise depressiva porque não suportava mais viver longe da família e já estava com passagem de volta marcada. A sul-mato-grossense foi internada em Lisboa e passou por três hospitais.
Alexsander ressalta que os médicos não sabem explicar a causa da morte, portanto, foi solicitada autópsia, que foi concluída e a família não sabe o resultado. Internada com febre e problemas psicológicos, a jovem passou pelo hospital público Curry Cabral, foi levada para o Júlio de Matos e transferida para o Santa Maria. De lá, foi mandada novamente para o Júlio de Matos, onde morreu.