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Cidades

Focos de incêndio aumentam com estiagem e ocorrências já são maiores que em 2012

Bruno Chaves | 17/09/2013 11:36
Este ano, entre os dias 1º e 27 de agosto, foram 207 ocorrências de incêndios em vegetações diversas (Foto: Cleber Gellio)
Este ano, entre os dias 1º e 27 de agosto, foram 207 ocorrências de incêndios em vegetações diversas (Foto: Cleber Gellio)

Além dos prejuízos à saúde, o tempo seco e a estiagem facilitam a propagação de focos de incêndios nas cidades. Em Mato Grosso do Sul, os chamados pelo 193, telefone do Corpo de Bombeiros, costumam ser mais frequentes nessa época do ano e as ocorrências já são maiores que em 2012.

Dados mais recentes do Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) revelam que entre os dias 1º e 19 de agosto desse ano foram registradas 24 ocorrências de incêndio em residências. Em todo o mês de agosto de 2012, as chamadas para atendimento a incêndios em residências somaram 23 ocorrências, o que representa aumento nos focos, considerando que o mês de agosto não foi totalmente computado pela Corporação.

No que diz respeito ao atendimento e incêndios em áreas de vegetação, os números são ainda maiores. Segundo a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, a média de atendimento a incêndio em vegetação é de sete ocorrências diárias. Em agosto de 2012, foram 218 atendimentos. Já em setembro do mesmo ano, as ocorrências chegaram a 199.

Este ano, entre os dias 1º e 27 de agosto, data da última contabilização, foram 207 ocorrências de incêndios em vegetações diversas atendidas pelo Ciops.

Para fazer o combate aos focos de incêndio, no último dia 23, o Corpo de Bombeiros aumentou o efetivo operacional de Campo Grande, que passou a contar com três guarnições suplementares específicas para combate a incêndio em vegetação. O efetivo usa materiais específicos como bombas costais, abafadores, facões, pinga-fogo e outros.

Casos – Nos últimos dias, casos de incêndios de grandes proporções atingiram a Capital. Na última sexta-feira (13), o fogo consumiu grande parte da reserva federal da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária), que fica na BR-262, no Jardim Carioca, região oeste de Campo Grande.

Segundo a chefe adjunta de administração da Embrapa em Campo Grande, Lúcia Gatto, os prejuízos com o incêndio ainda estão sendo contabilizados. No entanto, ela garante que as pesquisas da instituição não foram afetadas. “O fogo atingiu uma área que a gente não usa para pesquisa. É uma área de rebanho geral, que geram bezerros”, diz. O incêndio foi controlado no sábado (14).

Já no domingo (15), um incêndio de grande proporção atingiu a Unidade de Tratamento de Resíduos do bairro Dom Antônio Barbosa, também em Campo Grande. O fogo, que durou três horas, destruiu materiais recicláveis e equipamentos de trabalho. O prejuízo estimado pela associação de catadores é de R$ 150 mil.

Para evitar acidentes e destruição, o Corpo de Bombeiros emite uma série de recomendações à população, que deve evitar fazer fogueiras em terrenos, seja para limpeza ou queima de lixo.

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