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Cidades

Foi acidente, diz Polícia sobre morte com arma da Denar

Redação | 05/06/2010 07:29

A Polícia Civil trata como acidente o tiro disparado de uma arma da corporação, que matou o jovem Ítalo Marcelo de Brito Nogueira, de 27 anos, ontem à noite, durante uma festa no bairro Piratininga em Campo Grande. Segundo as informações da Corporação, a arma disparou, ricocheteou no muro e atingiu a vítima.

A espirgarda calibre 12 estava com o jovem Guilherme Henrique Santana de Andrea, de 22 anos, filho do policial Pedro Wlademir de Andrea, 40 anos, que também estava no local, em uma viatura descaracterizada da Polícia.

Guilherme, que fugiu da casa após Marcelo ser baleado, está sendo indiciado por homicídio culposo. Pelo menos oito testemunhas foram ouvidas, entre elas o policial civil, e teriam confirmado a versão de que o disparo ocorreu acidentalmente, quando Guilherme mostrava a arma a outras pessoas na festa, entre elas a vítima.

As informações sobre o caso foram concentradas na assessoria de imprensa da Polícia Civil, que informou que vai ser aberto processo administrativo para investigar os fatos. Na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento à Comunidade), o clima hoje era de consternação pelo ocorrido. Foi a ocorrência mais grave do plantão de ontem para hoje.

Segundo a informação da assessoria de imprensa, o processo deverá responder às principais dúvidas no ar: como o jovem teve acesso à arma e porque uma viatura descaracterizada estava em uma festa. Conforme foi informado o policial, lotado na Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), estava de folga. O prazo para a investigação ser concluída é de 30 dias.

O caso - O crime aconteceu em uma residência na rua Aimoré, na Vila Piratininga. Ítalo Marcelo de Brito Nogueira, 27, foi baleado na barriga com um tiro acidental desferido por uma espingarda de calibre 12, manuseada por Guilherme Henrique Santana de Andrea. A vítima morreu no local.

Conforme informações policiais, no local acontecia uma confraternização entre parentes e amigos, da qual Guilherme e o pai participavam.

Guilherme teria ido até a viatura descaracterizada Blazer, de cor branca, placas HTG-9171, pegar a espingarda. Na sequencia, teria retornado à casa, quando começou a brincar com a arma.

Ítalo teria se aproximado Guilherme e eles teriam começado a manusear a espingarda, quando aconteceu o disparo que atingiu o jovem, que trabalhava como examinador do Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

Após o incidente, todas as pessoas que estavam na festa se deslocaram até a varanda e prestaram socorro a Ítalo. Guilherme, de acordo com a PM (Polícia Militar), largou a arma e saiu da casa tomando rumo ignorado, enquanto seu pai permaneceu no local tentando socorrer a vítima.

Ainda conforme as informações policiais, a arma foi guardada na viatura pelo policial.

Uma viatura do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) chegou a ir até o local, mas a vítima já havia morrido.

O velório do corpo de Ítalo está sendo realizado no cemitério Parque das Primaveras. O sepultamento está marcado para as 16h30.

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