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Cidades

Força Nacional permanece por mais 60 dias em MS para monitorar questão indígena

Fabiano Arruda | 23/12/2011 17:24
Permanência da tropa foi solicitada pela Polícia Federal após atentado contra acampamento indígena em Aral Moreira. (Foto: Divulgação/Cimi)
Permanência da tropa foi solicitada pela Polícia Federal após atentado contra acampamento indígena em Aral Moreira. (Foto: Divulgação/Cimi)

Os policiais da Força Nacional de Segurança Pública vão permanecer por mais 60 dias em Mato Grosso do Sul a fim de auxiliar a Polícia Federal no monitoramento da segurança em terras indígenas.

A determinação foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União por meio de portaria assinada pelo ministro de Justiça José Eduardo Cardozo.

Conforme a publicação, a prorrogação da tropa no Estado foi solicitação do Departamento de Polícia Federal “para garantir a manutenção da ordem pública em terras indígenas no Estado do Mato Grosso do Sul, em especial nos arredores do município de Dourados”.

A portaria informa que o número de policiais da Força Nacional “obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação”.

A solicitação de reforço pela Federal foi motivada pelo atentado contra o acampamento indígena Guayviri, em Aral Moreira, no dia 18 de novembro.

Índios afirmaram que o cacique Nisio Gomes, 59 anos, foi executado a tiros e teve o corpo levado por fazendeiros da região.

A Polícia Federal diz, porém, que não há indícios da execução de Nisio e afirma, ainda, que os índios mentiram sobre o que aconteceu. Tanto que o filho de Nisio, principal testemunhal foi indiciado por denunciação caluniosa. Ele foi colocado sob proteção policial desde o dia que começaram as investigações.

Quatro fazendeiros, um advogado, dois administradores de empresa de segurança e mais três seguranças, totalizando dez pessoas, foram indiciados por envolvimento no ataque. Nenhum nome foi divulgado.

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