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Cidades

Ibama fecha cerco contra comércio de animais silvestres

Redação | 10/02/2010 18:14

O Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) desencadeou nesta quarta-feira uma fiscalização em lojas e quiosques de várias regiões de Mato Grosso do Sul atrás da venda ilegal de animais empalhados, adornos, apetrechos e produtos artesanais confeccionados com partes de animais silvestres. Denominada de "Moda Triste", a ação tem o objetivo de coibir a prática.

Segundo o Ibama, até mesmo a confecção de objetos com borboletas, estrelas do mar, pele de répteis, peles de onças ou outros felinos; ou objetos confeccionados com recife de corais constituem crime ambiental - exceto quando forem produtos oriundos de criadouro comercial registrado no instituto ou no caso em que a loja ou estabelecimento esteja registrado como comerciantes de fauna silvestre nativa.

Na operação deflagrada há dois anos em todo o país, o Ibama aplicou mais de R$ 3 milhões de multas em 25 estados e no Distrito Federal e apreendeu 8.567 peças de artesanato que utilizavam ilegalmente partes de animais da fauna silvestre brasileira.

Estima-se que 38 milhões de animais silvestres são retirados da natureza a cada ano no Brasil para o tráfico nacional e internacional.

O uso de partes da fauna silvestre constitui crime que pode gerar multas que vão de R$ 500 por unidade, acrescidos de R$ 3 mil ou R$ 5 mil quando se tratar de espécie que conste da lista de ameaçada de extinção. Nesse caso, além da multa, o comerciante está sujeito à pena de detenção de seis meses a um ano.

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