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Cidades

Índice de cães com leishmaniose caiu 60%, diz CCZ

Redação | 06/07/2009 11:08

O índice de cães com leishmaniose em Campo Grande caiu 60% nos últimos anos, segundo informou a coordenadora do CCZ (Centro de Controle de Zoonozes), Júlia Maksoud Brazuna. Segundo ela, em 2008 foram coletadas amostras de 105 mil animais e em 13,89% confirmada a presença do protozoário.

"Já tivemos 36% de positividade. Hoje há um maior controle", afirma. A questão traz bastante polêmica, uma vez que o Ministério da Saúde preconiza a eutanásia dos animais contaminados. Isso porque o animal tratado, embora não desenvolva a doença, continua sendo um hospedeiro, oferecendo risco aos humanos que estão a sua volta.

Já as entidades de defesa dos animais defendem o tratamento e o esclarecimento da população sobre o direito de cuidar do cão infectado. O Abrigo dos Bichos emitiu uma nota à imprensa lembrando que não há uma Lei que proíbe o dono de tratar seu animal.

Antes disso, o proprietário tem direito a fazer uma contraprova, uma vez que o exame pode apresentar erro. Por fim, a entidade ressalta que "tanto a coleta de sangue quanto à entrega do animal para eutanásia devem ser feitas com autorização expressa do proprietário".

Para combater a doença, a Secretaria Municipal de Saúde passou a distribuir coleiras repelentes nos bairros. A proliferação da leishmaniose está intimamente relacionada aos hábitos de higiene da população. Isso porque locais com acúmulo de lixo, como terrenos baldios, são onde o mosquito transmissor coloca seus ovos.

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