Quase 90% defendem fim do contrato com Consórcio Guaicurus, aponta enquete
Em meio à paralisação dos ônibus, leitores querem que a prefeitura rompa relação com o grupo
A maioria dos leitores do Campo Grande News avalia que a Prefeitura de Campo Grande deveria romper o contrato com o Consórcio Guaicurus. Conforme o resultado da enquete, publicada nesta terça-feira (16), 89% responderam “sim” à possibilidade de encerramento do acordo, enquanto 11% se posicionaram contra a medida.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
A maioria dos leitores do Campo Grande News, cerca de 89%, apoia o rompimento do contrato entre a Prefeitura de Campo Grande e o Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo da cidade. A pesquisa foi divulgada em meio à paralisação total dos motoristas, que já dura três dias, descumprindo determinação judicial. A CPI do Transporte revelou preocupações após análise de laudo pericial, que indica desequilíbrio econômico-financeiro desde 2013. Fiscalizações também identificaram ônibus circulando com documentação irregular. O ex-diretor da Agereg defende a criação de um fundo com recursos do IPVA para viabilizar o serviço.
O resultado surge em meio a um cenário de crise no transporte coletivo da Capital, que vive nesta quarta-feira (17) o terceiro dia consecutivo sem ônibus circulando. A paralisação total dos motoristas persiste apesar de determinação judicial para retorno escalonado dos serviços e da ameaça de multa imposta pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
- Leia Também
- Melhor notícia de 2026 para trabalhadores é reajuste real, dizem leitores
- Enquete mostra divisão sobre impacto do Natal no bolso dos leitores
A discussão sobre o futuro do transporte coletivo também avançou no Legislativo em junho, com os trabalhos da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Transporte. Ao fim da oitiva, do dia 26, vereadores apontaram preocupações após análise preliminar de laudo pericial anexado ao processo entre o Consórcio Guaicurus e a Prefeitura de Campo Grande, além de fiscalizações que identificaram ônibus com documentos vencidos circulando na cidade.
Na ocasião, foi ouvido o ex-diretor-presidente da Agereg, Vinícius Leite Campos, que afirmou não acreditar no interesse de empresas em uma nova concessão sem garantia de subsídios e defendeu a criação de um fundo para o transporte com recursos do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Já a perícia do Ibec Brasil apontou que o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato começou em 2013, após alterações tarifárias e contratuais realizadas sem estudos técnicos.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.
